
O cabo Santiago atendeu ao chamado e, imediatamente, come�ou a dar orienta��es para a desobstru��o da crian�a.
"O pai me informou que o menino estava ficando arroxeado e que parecia estar perdendo a consci�ncia. Passei ent�o a orient�-lo sobre as manobras de desobstru��o, enquanto a cabo Carolina acionava a unidade de resgate, que estava na rua retornando de outro atendimento", relata.
Ainda segundo Santiago, mesmo com as primeiras manobras, o beb� ainda n�o conseguia respirar. "Nestes casos, o mais importante para n�s � manter a calma e insistir nos procedimentos. Foi isso que eu fiz. Ap�s aproximadamente oito minutos e meio de tentativas, foi poss�vel ouvir o choro do beb�, o que � sinal de que a respira��o tinha voltado", explica o militar.
Emocionante
Cerca de alguns minutos depois, a unidade de resgate chegou ao local.
"Quando n�s chegamos, o menino j� estava bem mais tranquilo, no colo da m�e e respirando normalmente. Ainda assim, devido ao tempo que permaneceu sem respirar, n�s o levamos para a Santa Casa, onde ele passaria por avalia��o m�dica", relatou o sargento Dinali, chefe da equipe de resgate.
"� emocionante saber que pude ajudar a salvar uma vida", afirma Santiago.
Militar do Corpo de Bombeiros h� quase 14 anos, o cabo conta que n�o foi a primeira vez que fez este tipo de salvamento por telefone. "� bastante comum que n�s recebamos liga��es de pais ou parentes que presenciam este tipo de problema. Por isso, � muito importante que saibamos aliar a tranquilidade para passar as instru��es � celeridade que a situa��o exige", relata o militar.
Pai de dois meninos, Santiago destaca o sentimento de poder ajudar a salvar a vida do filho de algu�m. "Esta � a maior satisfa��o que nossa profiss�o nos d�: poder salvar vidas. � muito gratificante saber que pude ajudar esta fam�lia em um momento de tamanho desespero."