
Na quinta-feira passada (13/7), ap�s a publica��o do Estado de Minas, houve como��o e um amplo debate iniciou-se, por sugest�o de m�es da comunidade um abaixo assinado pela transfer�ncia da constru��o do Cemei. At� quinta-feira (20/7) foram coletadas aproximadamente 150 assinaturas.
A Comiss�o em Defesa do Espa�o da Pr� Escola Municipal Professora Ana Maria Ribeiro avalia junto da comunidade a continuidade ou se a popula��o j� est� satisfeita com a solu��o apresentada pela prefeitura para a quest�o.
Na �ltima segunda-feira (17/7), os vereadores receberam representantes da comiss�o da escola formada por 10 pessoas, entre m�es, professoras e representantes da sociedade civil, juntamente com a diretora Luciaelena Bernardes.
A comunidade escolar buscou os vereadores para reclamar que a decis�o da prefeitura de construir uma nova escola acabou com o projeto ambiental desenvolvido pela escola e causou indigna��o na comunidade escolar e em moradores do entorno.
Os vereadores agendaram uma nova reuni�o com a Comiss�o de Educa��o, Cultura Desporto, Lazer e Turismo , que ocorreu anteontem (19/7), na C�mara, atrav�s da Comiss�o de Educa��o, em que participaram os vereadores, a Secret�ria de Educa��o, Rosa Beraldo, a Secret�ria de Obras, Cl�lia Rosa e o Diretor de Meio Ambiente, Jos� Augusto Toledo.
Rosa Beraldo disse que existe o compromisso da Prefeitura para o plantio de novas mudas em espa�o livre, que estar� reservado na �rea em que escola vai dividir com o novo Cemei Hilton Rosa da Silva. De uma �rea total de 5 mil metros quadrados, ela disse que 2 mil poder�o ser usados para �rea verde.
O tamanho do Cemei foi questionado pela comiss�o pr� Pr� Escola. Um novo Cemei que dividir� o mesmo espa�o e poder� atender 180 crian�as em per�odo integral ou 376 crian�as em per�odo parcial. Rosa Beraldo infomou que a demanda de crian�as � em n�mero de 100 naquela regi�o.
Segundo a C�mara, a professora Giseli B. M. Barbara ressaltou que ningu�m � contra a constru��o do Cemei, mas que h� o inconformismo pelo corte das �rvores. A diretora Luciaelena disse que era esperado um entendimento e que a pol�mica poderia ter sido evitada se a comunidade tivesse sido ouvida.
“Constru��o de uma escola � o que h� de mais nobre dentre todas as pol�ticas p�blicas, j� que o conhecimento pode evitar a maioria dos males da humanidade, contudo, nenhuma escola de nascer com a marca da viol�ncia.”, disse a professora Giseli.
Ficou acordado que o projeto seguir� com as devidas adapta��es, n�o haver� muro de separa��o entre as crian�as da escola e do Cemei, a �rea de esportes extinta ser� reconstru�da e ser� feito o trabalho de rearboriza��o nos 2.000 m2 restantes.
A prefeitura n�o se disp�s em mudar a constru��o para outro terreno, mas houve avan�os. “O debate era necess�rio para chamar aten��o da popula��o com rela��o aos espa�os escolares, ao que � ensinado e constru�do junto com a comunidade e para a educa��o ambiental. Uma preocupa��o era com rela��o �s plantas descritas no portal da transpar�ncia, eram duas, os dois blocos da constru��o ficavam em posi��es diferentes o que gerou d�vidas, pois caso fosse executado o ambiente ainda sofreria mais interven��es. A prefeitura apresentou uma nova planta que preserva o Flamboyant e a casa da �rvore, a casinha de boneca e o parque. Mas o campo, onde aconteciam as aulas de educa��o f�sica, n�o poder� ser preservado”, conta a professora Giseli.
A secret�ria de Educa��o disse que as fam�lias do bairro ser�o convidadas para o plantio de novas mudas no estabelecimento.
Mesmo assim vai demorar anos para ser reconstru�do o que foi ao ch�o. A Pr�-Escola fica num espa�o privilegiado, onde o ambiente propicia a paz. Foi constru�da numa antiga ch�cara com pomar e uma bela �rea verde. Desde 2007, atende 250 crian�as de 4 e 5 anos.
A alfabetiza��o ecol�gica � um trabalho j� incorporado � pr�tica dos docentes. Ao longo de 15 anos, al�m das �rvores que ali existiam como, por exemplo, 1 mangueira de 40 anos, 6 jabuticabeiras, 2 amoreiras enormes, abacateiro, goiabeiras p� de acerola, entre outros, a comunidade escolar, especialmente alunos e professores foram plantando mais �rvores, constru�ram uma casinha na �rvore, uma pracinha sensorial, gramaram o quintal da escola, tudo isso com recursos arrecadados pelo colegiado escolar.