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Estado de Minas GOLPE

Policial que � falso construtor e sua mulher indiciados em Montes Claros

Entre as v�timas est�o uma delegada e sete policiais militares


25/07/2023 11:13 - atualizado 25/07/2023 15:28
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Os três envolvidos no golpe foram indiciados pela Polícia Civil
Os tr�s envolvidos no golpe foram indiciados pela Pol�cia Civil (foto: PMMG)

Um policial militar, P. R. C. S., lotado em Montes Claros, e a esposa, K. P. N. M. est�o sendo indiciados pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) por crime de estelionato envolvendo uma empresa do ramo de constru��o, a Baru Arquitetura e Constru��es, e falsidade ideol�gica. A iniciativa � da 4ª Delegacia Distrital, em Montes Claros, no norte do estado.


Segundo a delegada Franciele Drummond, que � uma das v�timas - no total s�o oito -, todas as v�timas s�o da �rea de seguran�a p�blica. Al�m dela, os demais s�o policiais militares. O inqu�rito � presidido pelo delegado Diego Pereira.


“P. R. se aproveitava do fato de ser um policial militar e acabou explorando seus colegas de farda. Diziam ser donos de uma construtora e que a mulher, a dele, era arquiteta, o que � mentira. Al�m deles, h� tamb�m um engenheiro, que em nome da empresa emitiu laudos falsos”, explica a delegada Francielle.


Segundo uma das v�timas, A. P. P., ela e o marido compraram um lote e sonhavam com a constru��o da casa pr�pria. “Meu marido comentou, no quartel, sobre nossos planos. A�, a not�cia chegou aos ouvidos desse homem, que o procurou e ofereceu os servi�os. Ele nos levou a casas que estavam sendo constru�das, dizendo que eram da empresa dele. Mas era tudo mentira.”


A partir da�, a constru��o foi iniciada e, com o laudo do engenheiro, o financiamento liberado, mas por partes, de acordo com o andamento da obra. No entanto, com o golpe descoberto, as v�timas est�o com uma d�vida com a Caixa Econ�mica Federal (CEF).


A delegada Franciele explica que no seu caso, ela foi apresentada ao falso construtor, o policial militar, e depois de saber que v�rios militares seriam seus clientes, acertou a constru��o de uma casa.


“O engenheiro emitiu um laudo de que a obra estava com 94% do total conclu�da, quando na verdade, seriam apenas 47%. Al�m disso, as v�timas, como eu, repassavam dinheiro para a compra, por exemplo, de porcelanato. Eu entreguei R$ 19 mil pra eles. S� que esse dinheiro n�o foi empregado e junto � CEF, tenho uma d�vida de R$ 200 mil, de um total de R$ 400 mil”, conta Francielle.


A delegada descobriu que o casal falso construtor j� tinha abandonado tr�s obras. “O que podemos fazer agora, � acionar a Caixa, pois ela n�o acompanhou as obras, como reza no contrato de empr�stimo. Sobre o casal, j� levantamos seus bens e disponibilidades e n�o encontramos dinheiro em lugar algum. Ou seja, devem ter repassado tudo para terceiros, que seriam os laranjas, nossos pr�ximos alvos”, afirma ela.


Segundo levantamento, a primeira v�tima a contratar a empresa da dupla celebrou contrato em 2020,  e ainda, n�o recebeu seu im�vel. Ao todo, as investiga��es apontam que o preju�zo estimado, at� o momento, � de R$ 600 mil. 


Em raz�o das provas arrecadadas, os propriet�rios da empresa, bem como o engenheiro da falsa construtora foram indiciados pelos crimes de estelionato e associa��o criminosa. A Pol�cia Militar j� instaurou um processo administrativo contra P. R. C. S..


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