(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CENTRO-OESTE DE MINAS

Crian�a autista de 4 anos foi agredida at� a morte pela madrasta, diz PC

Laudo apontou hematomas e escoria��es na regi�o genital e no cr�nio. Crime aconteceu em 24 de julho, na cidade de Pains, no Centro-Oeste do estado


09/08/2023 20:48 - atualizado 09/08/2023 21:26
432

Informações foram divulgadas pela Polícia Civil mineira durante coletiva à imprensa
Informa��es foram divulgadas pela Pol�cia Civil mineira durante coletiva � imprensa (foto: PCMG/Divulga��o)
A crian�a de 4 anos que deu entrada sem sinais vitais em um hospital de Pains, na regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, em 24 de julho, morreu por causa das agress�es da madrasta de 34 anos, concluiu a Pol�cia Civil mineira. Presa um dia ap�s o crime, agora ela foi indiciada por homic�dio qualificado, informou a institui��o policial nesta quarta-feira (9/8). 
 
Com diagn�sticos de autismo e Transtorno do D�ficit de Aten��o com Hiperatividade (TDAH), o menino j� teria sido v�tima de maus-tratos e, por essa raz�o, vinha sendo monitorado por �rg�os de prote��o no munic�pio ap�s relat�rios feitos pela escola onde ele estudava. 


“Foram identificados hematomas e escoria��es em v�rias regi�es do corpo, incluindo a regi�o genital, o cr�nio, a �rea do couro cabeludo e a orelha direita. Al�m disso, observou-se uma diverg�ncia entre os hor�rios estimados para o �bito. De acordo com os sinais post-mortem, o falecimento ocorreu �s 9h30 daquele dia, enquanto a investigada solicitou ajuda somente por volta de 11h40, evidenciando um lapso temporal bastante extenso”, afirma o m�dico legista Marcelo Moura, respons�vel pelo exame necrosc�pico da v�tima. 
 
Por fim, o legista diz que a crian�a e suas roupas estavam limpas, “o que indica que ela supostamente teria sido higienizada momentos antes de ser encaminhada � unidade de sa�de”. 

Investiga��es 

As investiga��es come�aram ap�s a pol�cia receber um chamado do hospital onde o menino deu entrada morto e com “ferimentos suspeitos em v�rias �reas do corpo”. Na unidade de sa�de, a m�e, “claramente nervosa”, alegou � equipe m�dica que a crian�a tinha sofrido v�mitos e diarreia durante a madrugada, narra a PCMG em comunicado. 

Ainda segundo essa vers�o, quando o pai saiu para o trabalho, pela manh�, o menino subitamente caiu no ch�o. A madrasta disse ter solicitado assist�ncia do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), mas, antes da chegada da ambul�ncia, terceiros j� haviam levado a crian�a ao hospital. 
 
“O pai relatou que a rela��o do casal era muito conturbada. Eles estavam juntos h� cerca de dois anos e tinham hist�rico de consumo de subst�ncias entorpecentes. Ele tamb�m revelou que a crian�a n�o foi alimentada nas 24 horas anteriores aos acontecimentos devido � recusa da suspeita em permitir que ele a alimentasse, alegando que a crian�a tinha diarreia”, explica a PCMG. 

Respons�vel pelo inqu�rito policial, o delegado Patrick Carvalho pontua que “as investiga��es apontam para agress�es � crian�a naquela manh�, resultando em seu falecimento”.
 

Altera��es na cena do crime

A Pol�cia Civil tamb�m identificou sinais de altera��o no local do crime. “O piso na �rea onde estava o ber�o da crian�a estava �mido, sugerindo uma limpeza recente apenas nessa regi�o. A suspeita foi confirmada pelos exames de detec��o de vest�gios de sangue (luminol) que revelaram tra�os sangu�neos em locais previamente lavados, como o ber�o e a parede pr�xima ao ber�o”, conta Alisson Barbosa, perito criminal que investigou o local. 
 
“Outras manchas de sangue tamb�m foram encontradas no colch�o do ber�o, na parede e na cal�a que a madrasta vestia no dia dos fatos. Um edredom com manchas de sangue tamb�m foi descoberto dentro de uma m�quina de lavar”, completa Barbosa. 

Com o indiciamento da madrasta, os autos foram encaminhados � Justi�a na �ltima sexta-feira (4/8), finaliza a Pol�cia Civil. 







receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)