
Nesta sexta-feira (18/8), a Pol�cia Civil de Barretos (SP) realizou a reconstitui��o do assassinato de Nilza Costa Pingoud, de 62 anos, que teve o corpo enterrado no quintal da pr�pria casa, localizada na cidade. O suspeito � um jovem de 18 anos, natural de Planura (Tri�ngulo Mineiro), que confessou o crime. Ele est� preso na Cadeia P�blica de Colina (SP).
Durante a reconstitui��o do crime, a PC de Barretos confirmou a data do suposto latroc�nio. Segundo informa��es divulgadas pelo delegado respons�vel pelo caso, Rafael Faria Domingos, foi poss�vel concluir que Nilza foi morta por asfixia no dia 24 de julho, sendo que teve o corpo enterrado no quintal quatro dias depois.
Ainda conforme o delegado, durante a reprodu��o do crime, a partir de relatos do suspeito e de testemunhas, foram utilizados os objetos utilizados no crime e que, inclusive, j� foram apreendidos, ou seja, uma enxada, um cortador de grama e uma faca.
A PC de Barretos n�o informou a data exata de divulga��o dos resultados da reconstitui��o.
"Matei por divers�o”

Leonardo Silva afirmou para imprensa local ter matado a v�tima por divers�o. Ele foi preso na manh� do dia 3 de agosto, em Frutal, cidade do Tri�ngulo Mineiro, a cerca de 80 km de Barretos (SP).
"Matei gente", disse Leonardo Silva, inicialmente, para imprensa local. Em seguida, ele afirmou tamb�m ter agido por vingan�a. "Um pouco [por vingan�a] e divers�o tamb�m", declarou Silva, que acrescentou n�o estar arrependido. "Nem um pouquinho. Eu vou matar e arrepender pra qu�? Que bandido � esse que mata e se arrepende depois? Usei o dinheiro. Fiz compras. Valeu a pena”.
"Extrema frieza. Agiu por vingan�a"
O delegado Domingos contou que ao prestar o seu depoimento, o suspeito demonstrou extrema frieza, nenhum tipo de arrependimento e que agiu por vingan�a.
"Ele parece n�o ligar para as consequ�ncias do que ele fez. N�o apresenta remorso. Planejou com tempo esse crime e n�o apresenta nenhum tipo de arrependimento", afirmou Domingos.
O jovem tamb�m contou ao delegado que o crime foi uma vingan�a, porque ele teria abandonado um emprego anterior para trabalhar na casa da v�tima, como servi�os dom�sticos. “O suspeito havia sido acolhido pela v�tima h� algum tempo e ele residia aos fundos da casa dela. Mas o combinado acabou sendo desfeito, porque a v�tima teria dito que ele n�o tinha compromisso e o dispensou. Ele ficou sem o emprego anterior, sem lugar pra morar e ficou com muita raiva e come�ou a planejar a morte dela", contou Domingos.
Morta por asfixia
Ap�s, supostamente, ter sido mandado embora da casa da v�tima, o delegado disse que no dia do crime, durante a madrugada, o jovem pulou o muro da casa e ficou escondido em um quarto nos fundos. "Quando amanheceu, ele a surpreendeu e a matou por asfixia com um fio", afirmou Domingos.Antes de enterrar o corpo no quintal, o jovem contou ao delegado que permaneceu na casa por alguns dias. "Ele teve tempo de obter dados banc�rios da v�tima para fazer compras. Uma moto chegou a ser comprada para ser entregue em um apartamento que ele tinha alugado em Barretos com o dinheiro de Nilza. Ele ainda comprou uma p� em uma loja de constru��es para cavar o jardim, al�m de cimento e cal".
O corpo foi localizado em 2/8 (quarta-feira), enterrado no jardim da resid�ncia dela, localizada no Bairro Los Angeles, ap�s den�ncia de vizinhos, que n�o tinham not�cias da v�tima h� cerca de uma semana.
Investigado por latroc�nio
Segundo informa��es divulgadas nas redes sociais pelo delegado da PC de Barretos, o jovem � investigado, inicialmente, pelo crime de latroc�nio, j� que o celular, carteira e alguns objetos pessoais da v�tima n�o foram encontrados.Insanidade mental?
Em nota divulgada � imprensa, o advogado de Leonardo Silva, declarou que solicitou �s autoridades competentes verifica��es no que diz respeito � imputabilidade. Resumindo: se o jovem tem possibilidade de ser responsabilizado criminalmente por seus atos.
O advogado Luiz Gustavo Vicente Penna disse que pediu para o juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Barretos (SP) autoriza��o para pr�via avalia��o psiquiatra e psicol�gica, de forma telepresencial.
Ele acrescentou que somente na posse do laudo ser� poss�vel informar se o suspeito sofre ou n�o de alguma doen�a mental.
Incidente de insanidade mental
“Ap�s a verifica��o da equipe que far� uma an�lise pr�via, para verificar se ele realmente tem algum problema ou n�o, vamos entrar com o incidente de insanidade mental, previsto no C�digo de Processo Penal”, declarou o advogado do suspeito.
Penna explicou que o incidente de insanidade mental � para verificar se, na �poca do crime, o jovem era ou n�o inimput�vel.