No primeiro dia de audi�ncia de instru��o, seis testemunhas prestaram depoimento. Entre elas um policial militar, que atendeu a ocorr�ncia; a ex-esposa de Cleidson, que estava no local do crime; dois primos da v�tima e dois vizinhos dos envolvidos. Todas as pessoas ouvidas na tarde de hoje foram intimadas pela acusa��o. As testemunhas de defesa e o suspeito ser�o ouvidos em outra audi�ncia, que ainda n�o tem data marcada.
Durante sua fala, a ex-esposa de Cleidson relatou que estava em casa quando sua filha lhe disse que o pai estava discutindo com familiares do suspeito. O atrito teria come�ado depois que o filho do casal, uma crian�a com transtorno do espectro autista, come�ou a apertar a buzina de um carro em frente ao estabelecimento.
A mulher contou, ainda, que ao saber da discuss�o, foi at� o local para entender o motivo da confus�o e conversar com a fam�lia. Ao sair do bar, acompanhada da v�tima, eles foram surpreendidos pelo suspeito que teria se aproximado j� atirando contra os dois.
As outras testemunhas confirmaram a vers�o da mulher. Todas elas afirmaram que a v�tima e o suspeito n�o tinham desaven�as antes do crime e que a discuss�o teria come�ado ap�s a crian�a come�ar a apertar a buzina do carro.
Cleidson e o suspeito eram vizinhos e foram criados juntos. O pai da crian�a chegou a ser socorrido para o Hospital Risoleta Neves, mas n�o resistiu aos ferimentos. Ele foi baleado quatro vezes, duas na cabe�a, uma no tronco e outra em um dos bra�os. O suspeito foi preso dez dias depois do crime, depois de se entregar � pol�cia.