Na tarde de quinta-feira (19/10), durante servi�os de rotina, uma viatura descaracterizada da PCMG foi alvejada por dois suspeitos. Na ocasi�o, os policiais revidaram o ataque. Ao menos 40 tiros foram disparados. Apesar disso, n�o houve feridos.
De acordo com a delegada da 4ª DP de Venda Nova, Adriana Veloso, os investigadores faziam trabalhos de rotina na regi�o, quando foram surpreendidos pelos homens armados. Ela afirma que, apesar da viatura estar descaracterizada, ou seja, n�o haver plotagens indicando pertencer � Pol�cia Civil, e os policiais tamb�m n�o estarem uniformizados, os suspeitos sabiam que se tratavam de oficiais.
“Foram durante servi�os de rotina. L� [no bairro 1º de Maio] n�s temos duas gangues que est�o em guerra, por causa da quest�o do tr�fico de drogas. Ent�o temos ordem de servi�o para cumprir. V�rias pessoas ali j� foram presas, ent�o n�s temos intima��es para fazer, vida pregressa para fazer. A equipe estava no local para fazer levantamento de vida pregressa e intima��o”, informou a delegada.
Desde ent�o a corpora��o manteve dilig�ncias para identificar os homens. Ao longo da noite foi descoberto que um deles era monitorado por meio de tornozeleira eletr�nica. Na manh� desta sexta-feira (20/10), os investigadores, que estavam pr�ximo ao local em que os suspeitos estariam escondidos no Bairro Campo Alegre, entraram na resid�ncia, com a permiss�o de um dos moradores, e se identificaram.
No local estavam os dois suspeitos. Um deles reagiu � ordem de pris�o e tentou agredir os policiais com uma faca e acabou sendo alvejado. Ele morreu. A per�cia esteve no local e o corpo foi encaminhado ao Instituto M�dico-Legal de Belo Horizonte para os devidos exames. O outro homem foi detido. Al�m dele, o propriet�rio da casa onde os suspeitos estavam escondidos tamb�m foi encaminhado � delegacia para prestar esclarecimentos.
Reincidentes
Durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, o delegado Domiciano Monteiro explicou que os suspeitos de tentar matar os policiais civis j� tinham passagem por tr�fico de drogas, roubo � m�o armada, intercepta��o e posse de arma. Eles haviam sido soltos, pela �ltima vez, em julho deste ano.
Conforme Monteiro, o suspeito que foi preso possui ao menos dez registros policiais. Al�m disso, ele foi preso tr�s vezes – e solto – em 2021, 2022 e 2023. J� o segundo homem, que foi morto pelos policiais, j� tinha pelo menos sete passagens.
“� uma situa��o dif�cil de resolver, porque os indiv�duos s�o presos, sempre agindo de forma perigosa contra a sociedade. Inclusive nos inqu�ritos s�o relatados a disputa pelo tr�fico de drogas e o terror que eles impunham aos moradores para tentar conseguir respeito. E, quando soltos, eles voltavam a exercer os mesmos crimes pelos quais foram detidos”, afirmou o delegado.