
A Portaria 64/2023 da SMSP, que estabelece o servi�o, tem como como base, al�m da Lei Org�nica de Belo Horizonte e da Constitui��o Federal, a Lei Municipal 9.194/2006, "que institui, em car�ter permanente, o servi�o de capel�o volunt�rio nas entidades p�blicas municipais".
De acordo com o coordenador da capelania da Guarda Municipal e autor da proposta que deu origem ao servi�o, Alexander Martins Real, a medida ter� "car�ter ecum�nico". "(O servi�o) ser� prestado por capel�es devidamente preparados para dar assist�ncia religiosa, espiritual, emocional e social aos agentes da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte e a seus familiares, em momentos que estejam passando por crises de relacionamento, se recuperando de alguma doen�a ou que tenham sofrido a perda de entes queridos, oferecendo o acolhimento que necessitam”, explica Real.
De acordo com ele, o principal objetivo da capelania � proporcionar equil�brio emocional individual e coletivo aos servidores, prevenindo casos que prejudiquem a sa�de mental dos guardas por meio da propaga��o de informa��es que possibilitem a autopreserva��o emocional, a seguran�a coletiva e a sensibiliza��o para a ado��o de comportamentos que contribuam para a solu��o dessas crises.
“O servi�o ser� prestado por capel�es volunt�rios, integrantes da pr�pria Guarda Municipal, com representantes das diferentes religi�es, que atuar�o sem tentar impor qualquer matriz religiosa espec�fica em seus atendimentos”, disse o coordenador.
Ele ressalta a import�ncia da capelania para os guardas, que passam constantemente por situa��es de estresse no exerc�cio da profiss�o, que acabam resultando em impactos emocionais que podem se desdobrar em quadros de depress�o, abuso de �lcool e outras drogas. “A inten��o � proporcionar ao efetivo um ambiente de bem-estar, onde possam buscar apoio no �mbito religioso e espiritual que renove suas energias e aponte possibilidades para a resolu��o de seus problemas, colaborando assim para o bom cumprimento de suas fun��es”, afirma Real.
Os agentes que estiverem em busca de aconselhamento religioso ou emocinal poder�o conversar com o capel�o volunt�rio com quem se sentirem mais � vontade.
Aqueles que desejam atuar voluntariamente como capel�es ser�o avaliados em sua capacidade, com base nos preceitos de sua religi�o. Ap�s isso, ser�o preparados para dar a assist�ncia religiosa, espiritual e emocional aos guardas e seus familiares.
Os agentes que n�o possuem religi�o ou que desejam outro tipo de abordagem poder�o buscar ajuda no N�cleo de Psic�logas da Diretoria de Sa�de do Trabalhador da SMSP ou no N�cleo de Apoio e Acolhimento ao Guarda Civil Municipal, coordenado por uma agente feminina da Guarda Municipal que tamb�m � psic�loga.
*Estagi�ria sob a supervis�o do subeditor F�bio Corr�a
*Estagi�ria sob a supervis�o do subeditor F�bio Corr�a