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Estado de Minas

I�men: Saleh prop�e sair em 2012, mas oposi��o quer ren�ncia imediata


postado em 22/03/2011 14:58

Guarda republuicano demitido gesticula para a multidão na capital Sana, nesta terça:
Guarda republuicano demitido gesticula para a multid�o na capital Sana, nesta ter�a: "fora Saleh" (foto: REUTERS/Khaled Abdullah)
Pressionado por manifesta��es pr�-democracia que pedem sua ren�ncia, o presidente iemenita Ali Abdullah Saleh disse nesta ter�a-feira que est� disposto a deixar o cargo em janeiro de 2012. No entanto a oposi��o, que exige sua ren�ncia imediata, recusou a oferta, o que pode prolongar ainda mais a crise pol�tica no pa�s. "O povo exige que ele saia imediatamente (...). N�o temos o direito de mudar a vontade do povo", afirmou Mohammed Sabri, dirigente e porta-voz da oposi��o no parlamento iemenita, em entrevista ao canal Al-Arabiya. Confrontado com os protestos em massa que tomaram as ruas da capital Sanaa desde janeiro, Saleh a princ�pio indicou que pretende permanecer no cargo apenas at� o fim de seu mandato, em 2013, e que n�o concorreria novamente. Agora, um alto funcion�rio do governo revelou que ele prop�s renunciar em janeiro de 2012, ap�s um referendo parlamentar. Esta fonte, que pediu o anonimato, disse � AFP que a proposta faz parte de uma iniciativa de Saleh, no poder h� tr�s d�cadas, de "mudar para parlamentarista o sistema pol�tico em vigor". Na �ltima sexta-feira, 52 pessoas foram assassinadas a tiros por defensores do governo em Sanaa durante um protesto contra Saleh. O massacre provocou o rep�dio de muitos membros do governo, que desertaram e passaram para a oposi��o. A pr�pria Liga �rabe fez um apelo ao governo iemenita nesta ter�a-feira, condenando o massacre de civis e pedindo a Saleh que "concentre esfor�os para salvaguardar a unidade nacional e o direito � liberdade de express�o". O presidente, que posicionou tanques do ex�rcito em pontos-chaves da capital, advertiu nesta ter�a que uma tentativa de golpe no I�men pode levar o pa�s a uma guerra civil, um dia depois de dois soldados terem sido mortos em um confronto entre unidades rivais. De qualquer forma, Saleh parece a cada dia mais isolado. Ele tamb�m advertiu que "qualquer divis�o dentro das For�as Armadas teria consequ�ncias negativas para o pa�s em seu conjunto". A declara��o foi exibida pela televis�o p�blica depois do an�ncio de ren�ncias de importantes comandantes militares, incluindo generais e dezenas de oficiais, que manifestaram apoio aos protestos contra o presidente, que est� h� 32 anos no poder. O secret�rio da Defesa brit�nico William Gates disse � imprensa em Moscou que "a instabilidade (do I�men) e a redu��o do foco no embate contra a AQAP (Al-Qaeda na Pen�nsula Ar�bica) � certamente minha maior fonte de preocupa��o nesta situa��o". Indagado se Washington ainda apoia Saleh, Gates disse que n�o discutiria "assuntos internos sobre o I�men". Treze ativistas da Al-Qaeda foram mortos e cinco soldados ficaram feridos em combates na prov�ncia de Abyan, no sul do I�men, basti�o da rede terrorista de Osama bin Laden, informou um oficial de seguran�a iemenita nesta ter�a-feira, sem indicar quando ocorreu o incidente. Nesta ter�a-feira, o secret�rio da Defesa americano, Robert Gates, alertou que os atuais dist�rbios no I�men poder�o favorecer a Al-Qaeda, e afirmou estar preocupado com a situa��o no pa�s �rabe. "Evidentemente, estamos preocupados com a instabiliade no I�men", declarou Gates aos jornalistas que viajavam com ele para Moscou, onde se reunir� com o presidente russo Dmitri Medvedev. "A instabilidade e o desvio da aten��o a respeito da AQPA (Al-Qaeda na Pen�nsula Ar�bica) �, por certo, minha preocupa��o principal nesta situa��o", acrescentou Gates referindo-se � fac��o da Al-Qaeda no I�men.


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