O surto de infec��es intestinais iniciado na �ltima semana na Alemanha � provocado por um subtipo at� ent�o desconhecido da bact�ria E.coli, segundo afirmou nesta quinta-feira a OMS (Organiza��o Mundial da Sa�de). A infec��o pela bact�ria pode provocar forte diarreia e v�mito e levar a problemas nos rins.
Mais de 1.500 pessoas j� desenvolveram graves infec��es gastrointestinais provocadas pela bact�ria, e 17 pessoas morreram – 16 na Alemanha e uma na Su�cia. “Essa cepa (varia��o da bact�ria) nunca tinha sido vista antes em uma situa��o de epidemia”, afirmou a porta-voz da OMS Aphaluck Bhatiasevi.
Pesquisadores da Alemanha tamb�m afirmaram que an�lises gen�ticas preliminares sobre o surto mostram que a bact�ria respons�vel pelas infec��es � desconhecida.
Segundo eles, a bact�ria tem genes de dois grupos distintos de E.coli: a E.coli enteroagregativa (EAEC) e a E.coli enterohemorr�gica (EHEC).
Cientistas do Instituto de Gen�mica de Pequim, na China, que estudaram a bact�ria afirmaram que ela � uma nova cepa “altamente infecciosa e t�xica”.
Pepino
O chefe do instituto de sa�de p�blica que lidera o combate ao surto de E.coli na Alemanha afirmou � BBC que pode levar meses para que a epidemia seja contida.
Segundo Reinhard Burger, presidente do Instituto Robert Koch, � poss�vel que nunca se descubra a fonte das infec��es.
Pelo menos 365 novos casos de infec��o pela E.coli foram registrados somente na quarta-feira. Em um quarto dos casos, os pacientes desenvolveram s�ndrome hemol�tico-ur�mica, que leva a problemas nos rins e pode matar.
Al�m da Alemanha, outros oito pa�ses europeus j� registraram casos de infec��o pela E.coli – �ustria, Dinamarca, Holanda, Noruega, Espanha, Su�cia, Su��a e Gr�-Bretanha.
Tamb�m foram identificados dois casos nos Estados Unidos, de pacientes que haviam recentemente viajado a Hamburgo, onde se concentra boa parte dos casos.
Virtualmente todas as pessoas infectadas ou vivem na Alemanha ou haviam viajado recentemente ao pa�s.
V�rios pa�ses tomaram medidas para tentar se prevenir do surto, como a proibi��o da importa��o de pepinos e a remo��o de legumes e verduras das prateleiras dos mercados.