A propaga��o da bact�ria que j� provocou 18 mortes na Europa parece se estabilizar nesta sexta-feira, garantem m�dicos alem�os, mas sua origem e as formas de contamina��o ainda continuam sendo um mist�rio. "O n�mero de novas infec��es parece ter estabilizado", afirma o professor Reinhard Brunkhorst, presidente da Sociedade Alem� de Nefrologia e diretor do Hospital Universit�rio de Hannover, onde v�rias mortes foram registradas.
Na quinta-feira, a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) classificou esta cepa da E. coli como "muito rara" e "nunca vista antes em uma epidemia".
O professor Brunkhorst se referiu a "mais importante epidemia das �ltimas d�cadas provocada por uma bact�ria" durante uma coletiva de imprensa em Hamburgo, onde s�o atendidos os principais casos de infec��o na Alemanha.
Uma empresa particular chinesa da �rea da gen�tica que trabalha com o Centro Hospitalar Universit�rio de Eppendorf, em Hamburgo, e um laborat�rio californiano afirmaram na quinta-feira que esta bact�ria se trata se um h�brido que traz genes de dois diferentes tipos de E. coli, algo nunca visto antes. "Ela se apresenta resistente aos antibi�ticos e por isso � extremamente dif�cil trat�-la", explicaram.
O consumo de verduras segue reduzido na Europa. Ainda que descartada a contamina��o pelos pepinos espanh�is, a Uni�o Europeia (UE) acredita que os preju�zos para a agricultura do pa�s s�o irrevers�veis.
Por precau��o, o Instituto Robert Koch (RKI), encarregado da vigil�nia sanit�ria na Alemanha, ainda recomenda aos consumidores evitarem as verduras cruas, qualquer que seja sua origem.
Na quinta-feira, o chefe de Governo espanhol, Jose Luis Zapatero, se reuniu com a chanceller alem� Angela Merkel, que prometeu "que a Alemanha estudar� formas para indenizar os agricultores afetados".
A R�ssia, por sua vez, decretou embargo �s verduras provenientes da UE. O organismo considerou a rea��o um exagero e pediu ao pa�s - que importa cerca de 600 milh�es de euros em verduras europeias - que reveja a decis�o.