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Estado de Minas

'Amo a R�ssia, mas odeio Putin', diz na pris�o l�der da banda Pussy Riot


postado em 02/09/2012 18:47

"Amo a R�ssia, mas odeio Putin", diz uma das integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot em entrevista � revista alem� Der Spiegel, da pris�o onde cumpre pena de dois anos de reclus�o.

A Pussy Riot quer "uma revolu��o na R�ssia", continua Nadejda Tolokonnikova, de 22 anos, que junto com as duas outras jovens integrantes da banda foi condenada em 17 de agosto por "vandalismo" e "incita��o ao �dio religioso", ap�s ter cantado uma "ora��o punk" na catedral do Cristo Salvador, em Moscou, pedindo � Virgem que "tire Putin" do poder.

Considerada a l�der do grupo, Tolokonnikova respondeu por escrito �s perguntas da revista, que as recebeu atrav�s de um dos advogados da jovem, explica o seman�rio, mostrando uma foto das respostas manuscritas da cantora.

"O sistema Putin (...) n�o pertence ao s�culo XXI, lembra muito as sociedades primitivas ou os regimes ditatoriais do passado", afirma.

"N�o me arrependo de nada", diz a jovem, acrescentando: "no fim das contas, acho que o julgamento contra n�s era importante, pois mostrou o verdadeiro rosto do sistema Putin".

"Este sistema proferiu uma senten�a contra si mesmo, ao nos condenar a dois anos de pris�o sem que tiv�ssemos cometido crime algum. Isto certamente me alegra", afirma a jovem, que durante o julgamento vestiu uma camiseta com o lema "No pasar�n!" (N�o passar�o), usado pelos comunistas contra os fascistas durante a Guerra Civil Espanola.

"Luto para que minha filha (de 4 anos) cres�a em um pa�s livre", refor�a, avaliando que o julgamento foi "a vingan�a de Putin".

Al�m de Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich, ambas de 30 anos, Maria Alejina, de 24 anos, foram condenados por um tribunal de Moscou a dois anos de pris�o cada uma.

A uma pergunta sobre as condi��es na pris�o, a cantora afirma que s�o suport�veis. "Apesar de tudo, � uma pris�o russa com todo o seu encanto sovi�tico. N�o houve muito progresso: a pris�o � uma mistura de quartel e de hospital", relata.

"Somos acordados �s seis da manh�, em seguida tomo o caf� da manh�, depois � a hora do passeio no p�tio. No resto do dia, escrevo ou leio, por exemplo, nestes dias, a B�blia e as obras do fil�sofo marxista esloveno Slavoj Zizek", descreve. "A falta de liberdade de movimento n�o restringe a liberdade de pensar", conclui.


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