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Estado de Minas

Sobe para 19 n�mero de mortos em protestos no Paquist�o


postado em 21/09/2012 18:49 / atualizado em 21/09/2012 18:58

Manifestantes colocam fogo ao longo de ruas da cidade de Peshawar, no Paquistão (foto: A. MAJEED / AFP)
Manifestantes colocam fogo ao longo de ruas da cidade de Peshawar, no Paquist�o (foto: A. MAJEED / AFP)
O "Dia de Amor ao Profeta" convocado para hoje no Paquist�o transformou-se em uma violenta jornada de tiros, bombas de g�s lacrimog�neo e atos incendi�rios. Pelo menos 19 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas durante protestos ocorridos nesta sexta-feira no Paquist�o contra o filme que ridiculariza o Isl�, informaram autoridades locais. Em diversos pa�ses isl�micos, multid�es sa�ram �s ruas de importantes cidades para expressar sua revolta contra o v�deo e contra a publica��o de caricaturas de Maom� em uma revista francesa. Grandes manifesta��es de mu�ulmanos costumam ocorrer nas sextas-feiras, quando os fi�is re�nem-se para ora��es. O Paquist�o foi palco das maiores e mais violentas manifesta��es de hoje. Um dos motivos disso � que o governo decretou feriado nacional, o "Dia de Amor ao Profeta", para que a popula��o pudesse participar pacificamente de marchas contra o filme. Mas a viol�ncia tomou conta dos protestos e alimentou cr�ticas � decis�o do governo de ter declarado feriado. "As pessoas estavam apenas � espera de um estopim", opinou Imtiaz Gul, diretor do Centro de Pesquisas e Estudos em Seguran�a, com sede em Islamabad. Quatorze paquistaneses foram mortos na cidade de Karachi, onde homens armados em meio a uma multid�o de 15 mil pessoas abriram fogo contra policiais, matando pelo menos um e ferindo outro. De acordo com o oficial de pol�cia Rohhullah Khan, a turba ateou fogo em dois cinemas e um banco. Oitenta pessoas ficaram feridas em Karachi, no sul paquistan�s. Em Peshawar, norte do pa�s, cinco pessoas morreram e 60 ficaram feridas. Entre os mortos est�o pelo menos duas pessoas baleadas por policiais que abriram fogo contra manifestantes que incendiavam um cinema. Mohammad Amir, motorista de uma emissora de TV, foi morto quando balas atingiram seu ve�culo, afirmou Kashif Mahmood, rep�rter que estava no mesmo carro. O canal mostrou imagens da v�tima no hospital. H� quase uma semana o Paquist�o � palco de protestos contra o filme "A inoc�ncia dos mu�ulmanos". Em Islamabad, capital do pa�s, as for�as de seguran�a formaram uma barreira de cont�ineres em volta da �rea que abriga as embaixadas estrangeiras. Mas de 10 mil paquistaneses marcharam pela cidade e entraram em confronto com a pol�cia em diversos bairros. Quarenta e cinco pessoas ficaram feridas nos protestos ocorridos na capital. No Iraque, enquanto isso, cerca de 3 mil mu�ulmanos condenaram o filme e as caricaturas de Maom� publicadas pela revista sat�rica parisiense Charlie Hebdo. O Minist�rio de Rela��es Exteriores da Fran�a ordenou que as representa��es diplom�ticas e escolas localizadas em pa�ses isl�micos permane�am fechados nesta sexta-feira. O presidente do Ir�, Mahmoud Ahmadinejad, criticou os pa�ses Ocidentais nesta sexta-feira, durante uma parada militar em Teer�. "Depois dos piores insultos contra o mensageiro divino, eles - o Ocidente - levantam o slogan de liberdade de express�o". Para ele, tal explica��o � "claramente uma engana��o." Em Colombo, capital do Sri Lanka, cerca de 2 mil pessoas queimaram ef�gies de Barack Obama e bandeiras dos Estados Unidos. Protesto parecido aconteceu em Bangladesh, onde manifestantes tomaram as ruas da capital, Daca. Na Indon�sia e na Mal�sia foram realizados protestos pequenos e pac�ficos. No L�bano, o Hezbollah vem organizando diariamente protestos em grande parte pac�ficos. Na inst�vel regi�o da Caxemira, a pol�cia indiana utilizou bombas de g�s lacrimog�neo para dispersar os manifestantes. O governo tamb�m bloqueou os servi�os de telefonia celular e a internet para impedir que a popula��o veja o v�deo. No Paquist�o, o governo tamb�m derrubou os servi�os de telefonia celular em 15 grandes cidades do pa�s, para impedir que militantes utilizem celulares para detonar bombas remotamente durante os protestos, afirmou um oficial do Minist�rio do Interior, que falou em condi��o de anonimato pois n�o tem autoriza��o para falar com a imprensa.


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