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Estado de Minas

Julgamento � adiado novamente, Pistorius segue preso e detetive de caso � trocado

Atleta � acusado de premeditar o assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp


postado em 21/02/2013 13:41

Pelo terceira dia seguido, o tribunal que julga Oscar Pistorius, acusado de premeditar o assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, morta a tiros na madrugada do �ltimo dia 14, adiou o julgamento do pedido de fian�a da defesa do astro paral�mpico, que desta forma seguir� preso na delegacia em que est� sob cust�dia em Pret�ria, na �frica do Sul.

Reeva Steenkamp foi assassinada com quatro tiros no banheiro da su�te do casal, na casa do atleta sul-africano, que alega ter feito os disparados de forma acidental na namorada por ter supostamente achado que se tratava de um invasor que teria entrado em sua resid�ncia.

A defesa de Pistorius, por�m, conseguiu nesta quinta-feira o que p�de ser considerado uma vit�ria sobre a promotoria. A chefe da pol�cia sul-africana nomeou um novo investigador chefe para o caso, depois da revela��o feita nesta quinta-feira de que o primeiro detetive, Hilton Botha, est� enfrentando uma acusa��o de tentativa de homic�dio, em incidente ocorrido em outubro de 2011. Ele tem a sua presen�a em um tribunal agendada para maio, em raz�o de sete acusa��es de tentativa de homic�dio no ocorrido quando o investigador e outros dois policiais dispararam contra um �nibus de pequeno porte que tentavam deter naquele epis�dio.

Riah Phiyega, chefe da pol�cia sul-africana, disse que o tenente Vinesh Moonoo se tornou o novo encarregado de chefiar as investiga��es do caso. Ela destacou que o caso de Pistorius deve "receber a aten��o de todo o pa�s" e que o escolhido para a miss�o "montar� uma equipe de talentosos e experimentados detetives". E ainda destacou que Moonoo � o "melhor detetive" da �frica do Sul.

Antes de ser oficialmente substitu�do nesta quinta-feira, Botha havia se manifestado contra o pedido de liberdade de Pistorius, em audi�ncia na �ltima quarta, quando disse que o atleta solto representaria um "risco � sociedade" e alegou que o mesmo poderia tentar fugir da �frica do Sul se fosse colocado em liberdade.

O investigador tamb�m teve a sua compet�ncia colocada em xeque depois de a Promotoria do Minist�rio P�blico da �frica do Sul ter afirmado, tamb�m na �ltima quarta, que houve um erro testemunhal de Botha quando o policial informou que foram encontradas caixas com testosterona no quarto do atleta. Medupe Simasiku, porta-voz do �rg�o nacional, disse que � muito cedo para identificar a subst�ncia achada no local como testosterona at� que a mesma seja submetida a testes de laborat�rio que comprovem, de fato, qual ela �.

O advogado de Pistorius, Barry Roux, disse na audi�ncia de quarta-feira que o conte�do das caixas "n�o � um esteroide e nem uma subst�ncia proibida", depois de a revela��o da pol�cia ter levantado a possibilidade de o atleta biamputado ter feito uso de doping para melhorar o seu rendimento esportivo.

Botha ainda foi acusado por Roux de "contaminar a cena do crime" ao caminhar com sapatos sem prote��o sobre o ch�o da casa de Pistorius. E o pr�prio investigador admitiu que deveria ter tomado este cuidado. E esta s�rie de deslizes, somada principalmente ao fato de que o policial enfrenta acusa��es de homic�dio, acabaram resultando em sua substitui��o no caso envolvendo o astro paral�mpico.

Pistorius, que enfrentar� nesta sexta-feira o quarto dia seguido de audi�ncia no tribunal de Pret�ria, � considerado um �cone do esporte e fez hist�ria ao se tornar o primeiro biamputado a disputar uma edi��o da Olimp�ada, no ano passado. Correndo com protestes nas duas pernas, ele representou o seu pa�s nas provas dos 400 metros e do revezamento 4x400 metros dos Jogos de Londres. E, em tr�s participa��es em Jogos Paral�mpicos, conquistou oito medalhas, sendo seis delas de ouro.


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