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Estado de Minas "BLADE RUNNER"

Nike suspende contrato de patroc�nio a Oscar Pistorius

Audi�ncias ser�o retomadas nesta quinta-feira no tribunal de Pret�ria


postado em 21/02/2013 07:40 / atualizado em 21/02/2013 08:03

Pistorius, apaixonado por armas, também foi indiciado por posse ilegal de munições(foto: REUTERS/Mike Hutchings )
Pistorius, apaixonado por armas, tamb�m foi indiciado por posse ilegal de muni��es (foto: REUTERS/Mike Hutchings )

A empresa de material esportivo Nike anunciou nesta quinta-feira a suspens�o do contrato com o atleta paral�mpico sul-africano Oscar Pistorius, acusado de ter matado a namoradaa. "A Nike suspendeu o contrato com Oscar Pistorius. Acreditamos que Oscar Pistorius deve ter um julgamento imparcial e continuaremos acompanhando a situa��o muito de perto", afirma a empresa em um comunicado.

Nesta quarta-feira, a promotoria contestou a tese de acidente defendida pelo atleta paral�mpico, argumentando que o esportista havia brigado violentamente com Reeva Steenkamp no dia 14 de fevereiro, pouco antes de seu assassinato. A defesa tem procurado desacreditar as investiga��es em curso.

O tribunal distrital de Pret�ria, que adiou a audi�ncia do caso at� esta quinta-feira, ainda n�o pode se pronunciar sobre o caso, mas j� examina os fatos para decidir se conceder� liberdade sob fian�a ao campe�o paral�mpico, que virou lenda ao competir nas Olimp�adas de Londres em 2012.

O atleta afirma ter matado sua namorada por acidente, ao confundi-la com um assaltante escondido no banheiro. Reeva e ele, muito apaixonados, dormiam tranquilamente em seu apartamento na v�spera do dia de S�o Valentim (dia dos namorados em v�rios pa�ses), de acordo com o acusado.

A acusa��o suspeita que Pistorius cometeu o assassinato a sangue frio. O promotor Gerrie Nel indicou que o casal discutiu violentamente pouco antes do esportista matar a tiros a jovem modelo, citando uma testemunha.

"A testemunha ouviu gritos que pareciam de uma briga ininterrupta entre 2h00 e 3h00 da manh�", isto �, pouco antes da trag�dia, disse o procurador.

Al�m disso, Hilton Botha, o principal investigador da pol�cia, testemunhou: "Temos o testemunho de uma pessoa que diz quem, depois de ouvir tiros, correu para a janela e viu que havia luz na casa de Pistorius. Depois ouviu os gritos de uma mulher, duas ou tr�s vezes, e novos disparos".

Mas Barry Roux, advogado de Pistorius, considerou que estas testemunhas n�o poderiam ser levadas a s�rio, j� que a primeira mora longe e n�o poderia ter reconhecido as vozes, e a segunda, que disse que ouviu mais tiros do que os quatro disparados. A necropsia n�o revelou marcas de viol�ncia f�sica no corpo de Reeva Steenkamp.

Pressionado pelo advogado de defesa, o investigador finalmente admitiu que a hist�ria de Oscar Pistorius parecia "coerente". A �nica raz�o para se opor � fian�a � evitar uma poss�vel fuga para o exterior antes do julgamento, justificou.

Pistorius, apaixonado por armas, tamb�m foi indiciado por posse ilegal de muni��es, segundo o investigador, que indicou ter encontrado "uma caixa de cartuchos calibre 38 especial" que Pistorius n�o tinha permiss�o para usar.

Direitos das mulheres
(foto: AFP PHOTO / ALEXANDER JOE )
(foto: AFP PHOTO / ALEXANDER JOE )
Um grupo de defesa dos direitos das mulheres se manifestou nesta quarta-feira em frente ao tribunal onde est� sendo julgado o atleta sul-africano, para pedir que a liberdade sob fian�a seja negada. Membros da organiza��o "Youth for Survival" (Juventude pela Sobreviv�ncia) exibiam cartazes com frases de protesto.

Moshy Mathe, l�der das manifestantes, disse que a maioria das mulheres se sente indefesas e vulner�veis na �frica do Sul, pa�s com alto �ndice de viol�ncia machista. "Como mulheres, o que dever�amos fazer neste pa�s? Dever�amos dormir com armas debaixo do travesseiro?", perguntou Mathe, por meio da ag�ncia de not�cias sul-africana Sapa. "Viemos aqui a exigir do sistema judici�rio a que veja a gravidade do que est� acontecendo na �frica do Sul", acrescentou.

"Nossa postura sobre Oscar, em particular, � que n�o se deveria conceder a liberdade pagando uma fian�a at� que ele demonstre sua inoc�ncia. Seria um dia muito triste se lhe dessem a liberdade ap�s pagamento de fian�a neste tribunal", ressaltou a representante.

Com Ag�ncias


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