
O papa Francisco chegou � Coreia do Sul para a primeira visita de um pont�fice � pen�nsula em 25 anos nesta quinta-feira, em uma viagem que j� causa intensa repercuss�o internacional. Pouco antes do avi�o papal pousar em Seul, a Coreia do Norte disparou foguetes contra o pa�s vizinho, em um sinal de animosidade entre os vizinhos. Al�m disso, o papa argentino enviou uma mensagem de congratula��o ao presidente da China, Xi Jinping, pa�s com o qual o Vaticano n�o tem rela��es diplom�ticas.
A presidente do pa�s, Park Geun-hye, e outros altos funcion�rios esperavam o pont�fice no aeroporto de Seul, junto � uma almofada vermelha para saudar Francisco.
Um dos pontos destacados da visita de cinco dias de Francisco � Coreia do Sul ser� uma participa��o em um festival cat�lico juvenil. Al�m disso, o l�der cat�lico ir� santificar 124 m�rtires coreanos e ir� celebrar uma missa pela paz. Espera-se tamb�m que o papa se re�na com familiares das v�timas do ferry que naufragou em abril, deixando quase 300 mortos.
Por�m, o clima pac�fico da visita de Francisco � Coreia do Sul n�o parece ser compartilhado por todos os pa�ses da regi�o. Segundo o minist�rio da Defesa sul-coreano, pouco mais de uma hora antes de Francisco chegar � Seul a Coreia do Norte disparou foguetes de curto alcance no mar. Um funcion�rio do minist�rio, que pediu para n�o ser identificado, disse que os m�sseis foram disparados de Wonsan, na costa leste, e voaram por cerca de 220 quil�metros.
Mesmo sabendo de que nem todos na regi�o est�o contentes com a sua visita, Francisco dever� aproveitar a visita para se aproximar os fi�is cat�licos na �sia, al�m de construir pontes com l�deres locais.
Enquanto sobrevoava pelo territ�rio a�reo da China, o papa argentino enviou um telegrama � Jinping dizendo que estendia "os cumprimentos � Vossa Excel�ncia e os seus concidad�os" e invocava "as b�n��os divinas de paz e de bem-estar sobre a na��o".
Embora seja uma mensagem tradicionalmente enviada por pont�fices em viagens para o exterior, o telegrama � China significa muito mais do que sutilezas diplom�ticas. O Vaticano e a China n�o tem rela��es diplom�ticas h� d�cadas, em parte, porque Pequim deseja controlar a nomea��o de bispos para o pa�s, algo que a Igreja Cat�lica � contra. Por�m, os dois pa�ses ensaiaram uma aproxima��o no ano passado, quando Francisco e Jinping trocaram mensagens de congratula��es por suas respectivas elei��es. (com informa��es da Dow Jones Newswires e da Associated Press)
