Fam�lia do promotor argentino morto pede per�cia psicol�gica

A justi�a argentina realizar� uma "aut�psia psicol�gica" do promotor Alberto Nisman a pedido de sua fam�lia que duvida da hip�tese de suic�dio, ap�s sua morte por um tiro na cabe�a h� quase um m�s em um caso que estremeceu o pa�s.

O estudo foi solicitado pela ex-esposa de Nisman, a ju�za Sandra Arroyo Salgado, que promove a investiga��o representando as duas filhas que teve com o promotor que investigava h� quase 10 anos o atentado contra a mutual judaica AMIA em 1994, que deixou 85 mortos e 300 feridos.

A causa est� classificada como "morte duvidosa" e a promotora Viviana Fein, que investiga o caso, tenta provar se trata-se de um suic�dio, um suic�dio induzido ou um assassinato, mas a ex-esposa est� convencida de que ele n�o se matou.

O objetivo do estudo psiqui�trico � reconstruir o estado mental do falecido e tra�ar seu perfil psicol�gico por meio de entrevistas com pessoas do c�rculo �ntimo e profissional de Nisman, assim como com os m�dicos que o atenderam nos �ltimos tempos, explicaram peritos forenses.

Arroyo Salgado, uma ju�za que teve a seu cargo causas de grande repercuss�o p�blica, surpreendeu ao colocar nas m�os de um defensor oficial sua representa��o e a de suas filhas.

 

Segundo � ju�za, apenas o Programa de Assist�ncia e Patroc�nio jur�dico do Minist�rio P�blico de Defesa conta com o pessoal adequado e a �tica para garantir a independ�ncia necess�ria para abordar a a investiga��o da morte do pai de suas filhas.

Nos pr�ximos dias se espera a declara��o do ex-espi�o Antonio 'Jaime' Stiuso, um colaborador pr�ximo de Nisman na investiga��o da AMIA e com quem falou em v�rias ocasi�es na noite anterior � sua morte.

Fein entrevistar� Stiuso em dia e lugar que n�o ser�o divulgados ao p�blico.

Por outro lado, a promotoria suspendeu por hora um exame de DNA do tamb�m colaborador e t�cnico inform�tico Diego Lagomarsino.

Lagomarsino, o �nico acusado at� o momento pelo delito de ter emprestado sua arma de fogo, parece ser a �ltima pessoa que viu Nisman com vida na noite anterior ao domingo 18 de janeiro, quando o promotor foi encontrado morto.

A sociedade argentina se comoveu pela morte do fiscal e est� divida entre aqueles que acreditam que se tratou de um homic�dio e aqueles que est�o convencidos que ele tirou a pr�pria vida.