
A pol�cia tinha exigido este ano que nenhuma manifestante desfilasse com os seios de fora, informaram os organizadores. Algumas decidiram, por isso, sair com suti�s, outras com cintas-liga e meias arrast�o. "A pol�cia autorizou a marcha. Mas nos imp�s muitas restri��es", explicou Tamar Ben David, uma das organizadoras.
Ao contr�rio da hedonista Tel-Aviv, considerada uma das cidades mais liberais do mundo, Jerusal�m � conservadora, com uma popula��o majorit�ria de crentes e praticantes, sejam judeus ortodoxos, mu�ulmanos ou crist�os.
Em mar�o de 2015, uma jovem morreu e outras seis ficaram feridas quando um judeu ultraortodoxo atacou os participantes da marcha do Orgulho Gay em Jerusal�m.
As organizadoras da passeata desta sexta-feira pediram a ajuda da Associa��o de Direitos Civis de Israel para assegurar que a pol�cia n�o proibisse o desfile, disse Yaron Kelner, porta-voz desta ONG.
As manifestantes desfilaram atr�s de um grande cartaz, com os dizeres em hebraico "a marcha das Charmutot", palavra �rabe que se tornou sin�nimo israelense para "putas" na g�ria israelense. Algumas das participantes lembraram com cartazes pr�prios que este ano 27 mulheres foram mortas v�timas da viol�ncia de g�nero.