
PAGAMENTOS DE D�VIDAS
O ministro das Finan�as da Argentina, Hern�n Lacunza, anunciou nesta quarta-feira que o governo do presidente Mauricio Macri prop�s ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI) que se inicie o di�logo para rever os vencimentos da d�vida com a institui��o. A informa��o foi dada durante entrevista coletiva, na qual Lacunza tamb�m anunciou medidas para tentar controlar o quadro de instabilidade local, entre elas a extens�o dos vencimentos de d�vida de curto prazo para investidores institucionais, como bancos e seguradoras.
Lacunza disse que deve haver uma reuni�o com representantes do FMI "nas pr�ximas semanas" para se discutir a revis�o da d�vida argentina com o Fundo. Segundo ele, esse di�logo ser� de mais longo prazo e necessariamente ser� conclu�do apenas no pr�ximo governo, seja ele de Macri ou de outro nome. Candidato favorito � presid�ncia, o oposicionista Alberto Fern�ndez tem insistido na necessidade de renegociar os termos do acordo com o FMI, que atualmente seriam invi�veis, segundo o pol�tico.
O ministro das Finan�as disse, de qualquer modo, que o di�logo n�o altera o cumprimento das metas atuais j� fechadas com o Fundo. Lacunza tamb�m ressaltou que os pagamentos da d�vida n�o ser�o interrompidos, mas que a extens�o para o pagamento daquelas de curto prazo com investidores institucionais permitir� retirar press�o nos meses anteriores ao primeiro turno presidencial, marcado para 27 de outubro. Os pagamentos a pessoas f�sicas prosseguir�o normalmente, complementou a autoridade, citando ainda que as medidas anunciadas hoje foram antes informadas ao FMI.
Lacunza tamb�m afirmou que o governo ir� "iniciar um prazo de extens�o de vencimentos da d�vida com legisla��o estrangeira", tamb�m no �mbito das medidas para acalmar o quadro antes da disputa eleitoral. Segundo ele, Macri lhe deu como miss�o impedir que o d�lar e a infla��o n�o subam mais. Ele solicitou ainda que os candidatos � presid�ncia se comuniquem com prud�ncia e que a preserva��o da estabilidade seja vista como objetivo priorit�rio e comum pelas for�as pol�ticas no pa�s.
Com informa��es de Estad�o Conte�do