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Estado de Minas NEG�CIOS

Tik Tok: Microsoft sai da disputa e aplicativo de v�deos pode deixar EUA em 1 semana

A Oracle aparece bem posicionada para alcan�ar algum acordo de colabora��o com o TikTok, mas isto n�o incluiria a venda e prazo de Trump se esgota no dia 20


14/09/2020 07:37 - atualizado 14/09/2020 08:23

(foto: Divulgação)
(foto: Divulga��o)

O TikTok n�o ser� vendido para a Microsoft, depois que a ByteDance, propriet�ria chinesa do aplicativo de v�deos, rejeitou uma oferta de compra do grupo americano, o que reabre o jogo sobre o futuro do aplicativo nos Estados Unidos.


A empresa californiana Oracle aparece bem posicionada para alcan�ar algum tipo de acordo de colabora��o com o TikTok, mas isto n�o incluiria uma venda, de acordo com o Wall Street Journal, que cita fontes pr�ximas � investiga��o.


"A ByteDance nos informou hoje que n�o vender� as opera��es americanas do TikTok para a Microsoft. Estamos convencidos de que nossa proposta teria sido boa para os usu�rios do TikTok, ao mesmo tempo em que os interesses da seguran�a nacional estaria protegidos", assinalou a Microsoft em um comunicado.


O grupo americano havia anunciado, no come�o de agosto, seu interesse em comprar as opera��es no pa�s do TikTok, aplicativo sob amea�a de ser proibido oficialmente nos Estados Unidos. H� meses, o presidente Donald Trump acusa a popular rede social de espionagem para a China, sem apresentar provas.


Trump assinou decretos para for�ar a ByteDance a vender rapidamente as opera��es do TikTok em solo americano.


O presidente tamb�m exigiu que uma parte importante de qualquer eventual transa��o seja destinada ao Tesouro americano, o que gerou muitas cr�ticas.


Se um acordo de compra e venda n�o for fechado at� o pr�ximo dia 20, a plataforma ter� de se retirar dos Estados Unidos.


O aplicativo apresentou uma a��o contra o governo americano por esta medida.


"N�s ter�amos feito mudan�as significativas para garantir que o servi�o atendesse aos padr�es mais elevados em mat�ria de seguran�a, respeito � privacidade e luta contra a desinforma��o", afirmou a Microsoft.


No fim de agosto, o grupo Walmart confirmou que havia se unido � gigante da inform�tica nas negocia��es para adquirir a plataforma de v�deos curtos.


A alian�a dos grupos americanos n�o foi suficiente.


Limita��o chinesa 


"Acreditamos que a Microsoft quisesse comprar o TikTok apenas com seu algoritmo principal, uma condi��o na qual o governo chin�s e a ByteDance n�o queriam ceder", disse Daniel Ives, analista da Wedbush Securites.


"E, diante da necessidade de obter sinal verde de Pequim, ap�s as mudan�as nas regras de exporta��o h� algumas semanas, os dias da TikTok nos Estados Unidos podem estar contados", completou.


No fim de agosto, o Minist�rio chin�s do Com�rcio ampliou a lista de tecnologias com limita��es, ou proibi��es, de exporta��o, que agora inclui tecnologias de Intelig�ncia artificial, como as que tornaram o TikTok um sucesso. No app, os v�deos s�o exibidos aos usu�rios mais em fun��o de seus gostos do que de seus contatos.


De acordo com o WSJ, a Oracle est� pr�xima de ser designada "s�cio tecnol�gico" do TikTok nos Estados Unidos. Uma venda direta n�o � contemplada no momento, de acordo com as fontes citadas pelo jornal americano.


A imprensa estatal chinesa afirmou nesta segunda-feira que o ByteDance n�o venderia o TikTok para a Oracle. O canal de televis�o CGTN e a ag�ncia de not�cias China News Service n�o revelaram as fontes da informa��o.


A Oracle e o TikTok n�o responderam at� o momento os pedidos de coment�rios da AFP.


Em agosto, o aplicativo superou dois bilh�es de downloads no mundo e afirma estar presente em mais de 200 pa�ses. Nos Estados Unidos, a rede social diz ter 100 milh�es de usu�rios mensais.


Washington tamb�m acusou outras empresas chinesas de tecnologia, como a Huawei, de repassarem informa��es e de trabalharem de acordo com os interesses do Partido Comunista Chin�s.


A guerra pelo TikTok acontece em um momento de intensa deteriora��o das rela��es entre as duas principais economias mundiais. Os governos dos Estados Unidos e da China trocaram acusa��es nas �reas comercial, dos direitos humanos, ou sobre a pandemia do coronav�rus.


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