
"Se este for o seu caso, voc� n�o est� sozinho", afirmou ela.
A pandemia de COVID-19 custou cerca de 70 mil vidas ao Reino Unido, um dos piores balan�os da Europa.
O recente agravamento da crise, ligado, segundo as autoridades, a uma nova cepa do coronav�rus de cont�gio mais r�pido, levou o governo a revogar em muitas regi�es a autoriza��o para as fam�lias se reunirem no Natal.
A rainha deixou de passar o Natal em sua resid�ncia de Sandringham, Norfolk, no leste da Inglaterra, onde h� mais de 30 anos ela compartilha as festas de fim de ano com seus filhos e outros membros da realeza.
Ela permaneceu isolada no Castelo de Windsor, perto de Londres, com seu marido, o pr�ncipe Philip, de 99 anos.
"N�o podemos festejar o Natal como de costume (...) mas a vida tem de continuar", disse Elizabeth II.
Ela destacou o exemplo daqueles que se ofereceram para ajudar os mais vulner�veis, profissionais de sa�de e "bons samaritanos que surgiram em toda a sociedade".
"Continuamos a nos inspirar na solidariedade de estranhos e encontramos conforto em perceber que mesmo nas noites mais sombrias h� esperan�a", acrescentou.
"No Reino Unido e em todo o mundo, as pessoas responderam de forma magn�fica aos desafios deste ano, e estou orgulhosa e comovida por esse esp�rito silencioso e indom�vel", afirmou.
Durante o confinamento na primavera boreal (outono no Brasil), quando criticou a gest�o da crise de sa�de por parte do governo, e at� o pr�prio primeiro-ministro Boris Johnson foi infectado pela COVID-19, a rainha se dirigiu em duas ocasi�es aos brit�nicos, algo excepcional em seus 69 anos de reinado.
Seu filho, o pr�ncipe Charles, herdeiro do trono, de 72 anos, passou o Natal com sua esposa Camilla na Esc�cia.
Al�m da pandemia, este ano foi repleto de acontecimentos na fam�lia real brit�nica, mobilizada pela sa�da do pr�ncipe Harry e sua esposa Meghan, que se instalaram na Calif�rnia, nos Estados Unidos.
O pr�ncipe Andrew, o segundo filho da rainha, tamb�m se viu em apuros por sua amizade com o falecido magnata americano Jeffrey Epstein. Investigadores americanos declararam que desejam interrog�-lo no contexto de um esc�ndalo envolvendo tr�fico sexual de menores.