Os Estados Unidos registraram um n�mero recorde de casos de coronav�rus em 24 horas pelo terceiro dia consecutivo, enquanto a imprensa brit�nica garantiu que a rainha Elizabeth receber� a vacina contra a covid-19 nas pr�ximas semanas.
De acordo com um balan�o da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos - pa�s mais afetado pela pandemia e onde o v�rus ganhou for�a nas �ltimas semanas - registrou um recorde de quase 230.000 novos casos e 2.527 mortes relacionadas � covid-19 no s�bado.
Nas �ltimas duas semanas, os Estados Unidos superaram com frequ�ncia 2.000 mortes por dia, como no in�cio do ano, no auge da primeira onda.
As autoridades de sa�de do pa�s alertaram sobre o aumento de casos depois que milh�es de americanos viajaram para comemorar o Dia de A��o de Gra�as na semana passada, apesar dos apelos das autoridades para que ficassem em casa.
O coronav�rus matou mais de 1,5 milh�o de pessoas e infectou 66 milh�es em todo o mundo desde que apareceu na China no ano passado, de acordo com uma contagem da AFP. Na Am�rica Latina e no Caribe, houve um aumento de 18% nos casos em uma semana.
- Vacina para a rainha -
No Reino Unido, a imprensa noticiou que a rainha Elizabeth II receber� nas pr�ximas semanas a vacina Pfizer-BioNTech, que acaba de receber luz verde das autoridades sanit�rias brit�nicas.
A soberana de 94 anos e seu marido, o pr�ncipe Philip, de 99, ser�o vacinados em breve por causa de sua idade e n�o por tratamento preferencial, afirma o Mail on Sunday.
Segundo o jornal, os dois v�o revelar que receberam a vacina para "incentivar o maior n�mero de pessoas a se vacinar", em meio a temores de que os ativistas antivacinas semeiem d�vidas na popula��o.
Os residentes de lares de idosos e os funcion�rios desses centros ser�o os primeiros a serem vacinados, seguidos por pessoas com 80 anos ou mais e profissionais da sa�de e cuidadores na linha de frente da luta contra o coronav�rus.
O Reino Unido reservou um total de 40 milh�es de doses e planeja receber um lote inicial de 800.000 para iniciar a campanha de vacina��o na pr�xima semana.
Por sua vez, a R�ssia come�ou a vacinar seus trabalhadores de alto risco e outros pa�ses est�o se preparando para programas semelhantes.
- Advert�ncias da OMS -
A Organiza��o Mundial de Sa�de (OMC) alertou que as vacinas n�o s�o uma panaceia e disse que � errado pensar que a pandemia acabaria em breve gra�as �s vacinas.
"Vacinas n�o significam covid zero", disse Michael Ryan, diretor de emerg�ncias da OMS, garantindo que nem todos poder�o receber uma dose j� no in�cio do pr�ximo ano.
"A vacina��o vai adicionar uma ferramenta muito importante e poderosa ao kit de ferramentas que temos, mas por si s� n�o terminar� o trabalho", disse ele.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tamb�m alertou contra a "crescente percep��o de que a pandemia acabou", j� que o v�rus continua a se espalhar rapidamente.
Em Moscou, as autoridades de sa�de disseram que abriram 70 centros de vacina��o contra o coronav�rus na capital russa. Os primeiros a serem vacinados ser�o os profissionais da sa�de, da educa��o e assistentes sociais.
Segundo a OMS, 51 vacinas est�o sendo testadas em humanos, 13 delas em fase final de testes massivos.
Os Estados Unidos devem autorizar as vacinas ainda este m�s, enquanto a B�lgica, Fran�a e Espanha anunciaram que come�ar�o a vacinar os mais vulner�veis em janeiro.
A Coreia do Sul, por sua vez, elevou seu alerta sobre o coronav�rus ao segundo n�vel mais alto em Seul e �reas adjacentes.
As autoridades est�o lutando para conter um novo surto, depois que as contamina��es aumentaram de 100 por dia para mais de 500 nas �ltimas semanas.
Outros pa�ses est�o anunciando restri��es para as festas de fim de ano, como a Su��a, que proibir� can��es de Natal nas ruas, e a Espanha, onde a capital, Madri, cancelou a comemora��o do Ano Novo no centro.