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Estado de Minas BUENOS AIRES

COVID-19: Cientistas provam que plasma de recuperados reduz mortes

O estudo rec�m-publicado aborda os resultados da administra��o precoce de plasma com alto teor de anticorpos


07/01/2021 14:26 - atualizado 07/01/2021 15:39

COVID-19(foto: PixaBay/Reprodução)
COVID-19 (foto: PixaBay/Reprodu��o)
A administra��o de plasma de convalescente a pacientes com COVID-19 nas primeiras 72 horas da doen�a reduz pela metade o risco de quadro cr�tico, concluiu um estudo liderado pelo infectologista argentino Fernando Polack e publicado pelo The New England Journal of Medicine.

"� uma alternativa se algu�m com mais de 65 anos se infectar. Mas � como um seguro-sa�de, voc� tem que ter quando ainda est� saud�vel, porque n�o h� tempo a esperar e ver o que acontece: se voc� est� mal, o plasma � in�til", resumiu Polack.

O estudo rec�m-publicado na revista cient�fica aborda os resultados da administra��o precoce de plasma com alto teor de anticorpos para prevenir formas graves da COVID-19 em adultos mais velhos.

Com base nos resultados, "o estudo diz que em todos os pacientes a incid�ncia da doen�a grave foi cortada pela metade", indicou.

"Temos certeza de que o plasma � �til nos primeiros tr�s dias de doen�a, ou seja, voc� tem (um prazo de) 72 horas de sintomas para receb�-lo", disse o cientista � R�dio Con Vos nesta quinta-feira.

Polack explicou que os resultados dependem da quantidade de anticorpos presentes no plasma.

"Os melhores provedores s�o os pacientes que foram hospitalizados porque t�m mais anticorpos e as pessoas que foram vacinadas", disse ele, definindo estas �ltimas como "doadores privilegiados em potencial".

"Em uma sociedade desamparada contra o coronav�rus, ser vacinado significa estar protegido e tamb�m ter a possibilidade de doar plasma, o que significa seis tratamentos para seis idosos para cada pessoa que doa duas vezes no m�s", disse.

Polack liderou a equipe de cientistas da Funda��o Infant, criada por ele em 2003 para estudar doen�as respirat�rias infantis, que realizou o estudo em colabora��o com hospitais p�blicos e institui��es privadas entre junho e outubro de 2020.

O estudo envolveu 200 doadores de plasma e 120 pacientes volunt�rios, metade tratados com placebo, bem como mais de 200 profissionais da sa�de.

No entanto, a Argentina n�o tem atualmente capacidade para aplicar este tratamento em seu sistema de sa�de.

"Hoje n�o existe, � algo em constru��o dentro do sistema p�blico e privado. � preciso gerar um arsenal (de plasma) que ser� uma ponte at� que haja uma vacina para a maior parte da popula��o", explicou Polack. Q

Quando isso acontecer, "nada disso vai importar. Existe plasma para sarampo, catapora, hepatite, mas ningu�m ouve sobre isso porque existe uma vacina".

A Argentina iniciou sua campanha de vacina��o contra a covid-19 em 29 de dezembro, com a russa Sputnik V. Tamb�m aprovou a da Pfizer-BioNTech e a da

At� agora, o pa�s sul-americano soma 1,67 milh�o de infec��es e quase 44.000 mortes por covid.


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