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Estado de Minas Leste Europeu

Conflito entre R�ssia e Ucr�nia: O horror invade a casa dos civis

V�deos que circulam nas redes sociais mostram ataques � popula��o. Tropas russas enfrentam resist�ncia ucraniana em �rea urbana


27/02/2022 08:16 - atualizado 27/02/2022 08:28

 

Mulher andando pelas ruas do subúrbio de Kiev em meio a destroços
Mulher caminha em frente a um edif�cio residencial danificado no sub�rbio da capital ucraniana Kiev (foto: Daniel Leal/AFP)

 

 

 

A cobertura de guerra em tempo real foi deflagrada. E uma imagem exibida por TVs e sites do mundo marcou o terceiro dia da invas�o da Ucr�nia por tropas russas: o impacto de um m�ssil em um edif�cio residencial da capital, Kiev, sem confirma��o de v�timas.

 

Rep�rteres passam horas em transmiss�es ao vivo, para atualizar informa��es e mostrar o clar�o dos bombardeios ao som de explos�es. H� tamb�m muitos v�deos que inundam as redes sociais ao redor do planeta, produzidos por moradores, jornalistas, diplomatas, jogadores de futebol, funcion�rios de ONGs, entre outros.

 

S�o imagens que, diante da dificuldade de confirma��o de informa��es com fontes oficiais, ajudam a entender como est� a situa��o em Kiev e outras cidades ucranianas. Kiev se manteve resistente �s investidas russas at� o in�cio da madrugada de hoje. Mas os confrontos se intensificaram ontem � noite, segundo relato de observadores. 


Pelas ruas da capital, carca�as de ve�culos militares se amontoam. Colunas de fuma�a escura podem ser vistas de v�rios pontos da cidade. No Facebook, moradores postaram imagens de cinco blindados russos destru�dos, entre eles, um tanque, perto da esta��o de metr� de Beresteiska, no noroeste da capital.

 

Em outra imagem que viralizou, Maria Souza, mulher do zagueiro Marlon, do Shakhtar, gravou, aos prantos, a fuga de um grupo de atletas brasileiros e suas fam�lias para uma esta��o de trem, com o objetivo de chegar � cidade de Chernivtsi, na fronteira com a Rom�nia. Apesar da tens�o, o trajeto foi percorrido sem nenhum sinal de combates. Os brasileiros estavam confinados em um hotel desde o in�cio da guerra.

A popula��o de Kiev evita sair durante o dia, prefere permanecer abrigada, principalmente, em esta��es de metr�, transformadas em bunkers. � noite, para conter grupos de sabotadores pr�-R�ssia, o toque de recolher foi ampliado: vai das 17h �s 8h do dia seguinte. O prefeito Vitali Klitschko avisou que quem estiver fora de casa nesse hor�rio ser� considerado "inimigo".

 

O Ex�rcito ucraniano relatou "duros combates" em Vasylkiv, a 30 km de Kiev, onde um avi�o de transporte militar foi derrubado.

 

Em Washington, a embaixadora da Ucr�nia nos EUA, Oksana Markarova, acrescentou mais n�meros. Em entrevista coletiva, disse que os russos bombardearam dois navios ucranianos no Mar Negro, um orfanato com 50 pessoas e uma represa perto de Kiev. "H� risco de enchente", declarou. A embaixada contabiliza 102 tanques, avi�es e helic�pteros russos abatidos pelas for�as do governo.

 

O minist�rio da Defesa da R�ssia, por sua vez, divulgou apenas que instala��es militares ucranianas foram atacadas com m�sseis disparados por navios e avi�es.

N�o h� n�meros confi�veis de mortos ou feridos. O ministro ucraniano da Sa�de, Viktor Liashko, publicou em uma postagem que, at� o fim da manh� de ontem, 198 civis ucranianos foram mortos e 1.115 ficaram feridos, desde que a R�ssia iniciou o ataque em larga escala, na quinta-feira.

 

"Nos mantivemos firmes e repelimos com sucesso os ataques dos inimigos. Os combates continuam em muitas cidades, mas � o nosso Ex�rcito que controla Kiev e as principais localidades ao redor da capital", declarou o presidente Volodymyr Zelensky, em um v�deo postado nas redes sociais.

 

O presidente � o principal porta-voz da resist�ncia ucraniana. Ele n�o divulga o local de onde comanda o pa�s, mas grava v�deos em pontos conhecidos da capital para conclamar os cidad�os a pegar em armas. Em um desses v�deos, garantiu que vai receber em breve armas e muni��es dos "aliados".

 

A informa��o foi confirmada por v�rios governos, logo depois da postagem. Os EUA, por exemplo, anunciaram um pacote de ajuda militar de mais de US$ 350 milh�es. "Esse pacote incluir� mais assist�ncia defensiva letal para ajudar a enfrentar as amea�as blindadas, a�reas e outras que a Ucr�nia enfrenta atualmente", disse o secret�rio de Estado americano, Antony Blinken.

 

A Alemanha vai municiar as tropas de Zelensky com mil lan�adores de foguetes antitanque e 500 m�sseis terra-ar do tipo Stinger. E mais 200 m�sseis desses ser�o enviados pela Holanda. A Rep�blica Tcheca vai doar armas no valor de US$ 8,6 milh�es.

 

Ex�rcito digital

 

O vice-primeiro-ministro da Ucr�nia, que tamb�m � ministro da Transforma��o Digital, Mykhailo Fedorov, anunciou no Twitter que est� sendo criado um ex�rcito de tecnologia da informa��o, e aproveitou para convocar hackers que queiram lutar contra os invasores no front cibern�tico.

 

O governo da R�ssia, por sua vez, n�o divulga quase nenhuma informa��o a respeito de baixas ou de combates em andamento. Mas propagandeia conquistas, como o controle "total" da cidade portu�ria de Melitopol, no Sul do pa�s.

 

Diante da resist�ncia ucraniana, que impediu a tomada r�pida do pa�s, o Minist�rio da Defesa da R�ssia informou, ontem, que o ex�rcito atacou infraestruturas militares com m�sseis navais e a�reos. Segundo ele, as for�as russas destru�ram 821 alvos, incluindo 14 aer�dromos.

 

Na guerra de informa��es e contrainforma��es, a R�ssia anunciou que o governo de Kiev havia rejeitado a proposta de um encontro de negocia��o de um cessar-fogo. A proposta, por�m, vinculava o in�cio das tratativas � deposi��o de armas por parte dos ucranianos. Em outras palavras, rendi��o. 

 

Leia tamb�m: Invas�o russa chega ao 4º dia: bombardeios em Kiev e resist�ncia ucraniana



 


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