
Uma manifesta��o exigindo o fim da guerra na Ucr�nia reuniu cerca de 800 pessoas na tarde deste domingo em Barcelona, na Espanha. Al�m da interrup��o da invas�o russa ao pa�s, os participantes tamb�m pediam que a Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan) estabelecesse uma zona de interdi��o de voo para impedir que os avi�es russos voassem.
O ato, organizado por grupos de ucranianos residentes na capital catal�, foi realizado na Pla�a de Catalunya central, onde foi montado um palco decorado com a bandeira ucraniana e um grupo de pessoas cantou o hino ucraniano.
Alguns dos ucranianos acampados na Pla�a de Catalunya contra a invas�o russa n�o participaram da manifesta��o de paz deste domingo. Mas uma das pessoas que dorme em uma tenda na pra�a - e que n�o quis se identificar - defende a paz, mas n�o "a qualquer pre�o".

Ponto de encontro antiguerra
A Pla�a de Catalunya de Barcelona tornou-se o ponto de encontro di�rio dos ucranianos desde o in�cio da guerra, h� onze dias atr�s. Todas as noites, pessoas com bandeiras ucranianas se re�nem l� e v�rias delas acampam na �rea durante a noite.
Ostap Petrushchak e Mykhailo Pashyn s�o dois dos jovens que est�o acampados h� 10 dias na Pla�a de Catalunya em greve de fome contra o ataque da R�ssia a seu pa�s. Cerca de 20 pessoas tamb�m est�o no local, acompanhando-os em sua demanda pelo fim do conflito. Eles est�o pedindo um maior envolvimento dos outros pa�ses na ruptura das rela��es diplom�ticas com a R�ssia.
Tanto Petrushchak quanto Pashyn est�o pedindo a ades�o � Uni�o Europ�ia e � Otan. E advertem que n�o � "a guerra da Ucr�nia contra a R�ssia, � a guerra do mundo da democracia contra a ditadura".
Os dois refor�aram o pedido para a Otan fechar o espa�o a�reo, a fim de impedir que a R�ssia atacasse desta forma. "A maioria deles (m�sseis) s�o lan�ados em edif�cios residenciais, escolas, jardins de inf�ncia e hospitais. Os civis sofrem e morrem. E estamos pedindo a ajuda da Otan", disseram.
Autoridades e ONGs engrossam coro
Entre os presentes, estava a presidente da Assembl�ia Nacional Catal� (ANC), Elisenda Paluzie, que expressou "admira��o pela capacidade de resist�ncia do povo ucraniano em sua luta pela liberdade e independ�ncia". Ela pediu aos catal�es que mostrassem sua solidariedade em gestos concretos, como a doa��o de dinheiro ou materiais.
Havia tamb�m representantes do Junts per-Catalunya (um partido pol�tico nacionalista e pr�-independ�ncia catal�o), que defende o confronto com o Estado espanhol como uma forma de alcan�ar a independ�ncia da Catalunha.
Artem Vorobyov, c�nsul geral da Ucr�nia em Barcelona, e representantes de Ge�rgia, Belarus, Cuba, Venezuela e Nicar�gua, pa�ses cujos governos declaram apoio � Putin, refor�aram veementemente que o povo desses pa�ses n�o est� de acordo com seus "governantes ditadores", como deixaram bastante claro durante toda a manifesta��o deste domingo de c�u carregado de nuvens cinzentas.
Manifesta��o Paralela
Coincidindo com a manifesta��o ucraniana na Plaza Catalu�a, v�rias dezenas de russos que se op�em � invas�o da Ucr�nia se reuniram na vizinha pra�a Universitat, onde membros daquela col�nia tamb�m se re�nem desde o in�cio do conflito.
Coincidindo com a manifesta��o ucraniana na Plaza Catalu�a, v�rias dezenas de russos que se op�em � invas�o da Ucr�nia se reuniram na vizinha pra�a Universitat, onde membros daquela col�nia tamb�m se re�nem desde o in�cio do conflito.
V�rios dos russos no com�cio levavam bandeiras ucranianas, enquanto outros levavam faixas com as cores da bandeira russa, nas quais estavam escritos slogans contra a invas�o e contra o presidente Vladimir Putin.