Da Casa Branca, Biden atacou Putin apontando que a guerra est� custando um pre�o "horr�vel" e j� gerou dois milh�es de refugiados.
"A R�ssia pode seguir avan�ando a um custo horr�vel, mas isso j� est� claro: a Ucr�nia nunca ser� uma vit�ria para Putin", declarou o presidente americano. "Putin pode conseguir tomar uma cidade, mas jamais conseguir� controlar o pa�s."
Apesar de san��es ocidentais sem precedentes, o l�der russo prosseguiu com sua ofensiva militar e levou 13 dias para aceitar estabelecer "corredores humanit�rios" a partir de quatro cidades ucranianas.
Kiev classificou os corredores como um golpe publicit�rio, pois muitas das rotas de sa�das levam � R�ssia ou a seu aliado Belarus. Os dois lados se acusam mutuamente de viola��es do cessar-fogo.
O n�mero de refugiados que cruzam as fronteiras da Ucr�nia para escapar das cidades devastadas por bombardeiros e ataques a�reos ultrapassou os dois milh�es, na pior crise do tipo na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com a ONU.
Diante da crise humanit�ria, Biden prometeu que apoiaria seus aliados: "Os EUA compartilhar�o a responsabilidade de cuidar dos refugiados para que o custo n�o recaia por completo nos pa�ses europeus que fazem fronteira com a Ucr�nia."
"A guerra de Putin causou um enorme sofrimento em uma perde desnecess�ria de vidas, de mulheres, crian�as, todos", ressaltou o presidente americano, que acusa seu par russo de atacar civis indiscriminadamente, em escolas, hospitais e apartamentos. "Mas Putin parece determinado a continuar seu caminho assassino custe o que custar."
V�rios funcion�rios americanos afirmaram que o objetivo de Washington � limitar o conflito � Ucr�nia, impedindo sua expans�o e um confronto direto - e potencialmente nuclear - com Putin.
Segundo oficiais de intelig�ncia dos Estados Unidos, a R�ssia est� se preparando para uma guerra prolongada, portanto, Washington prev� ajudar militarmente a resist�ncia ucraniana a contra-atacar.
"Seguiremos ajudando o valente povo ucraniano na luta por seu pa�s", disse Biden, que prometeu "apoi�-los contra a tirania, a opress�o e os atos violentos de subjuga��o".
"Quando a hist�ria dessa guerra for escrita, a guerra de Putin contra a Ucr�nia ter� deixado a R�ssia mais fraca e o resto do mundo, mais forte", declarou.