Ucr�nia: ataque russo atinge hospital infantil e maternidade em Mariupol

Autoridades ucranianas informaram que um ataque russo atingiu um hospital infantil e maternidade em Mariupol, cidade portu�ria no sudeste da Ucr�nia, na quarta-feira (9/3).

 

 

 

Foi divulgado que 17 pessoas ficaram feridas, incluindo funcion�rios e mulheres em trabalho de parto.

  

N�o h� informa��o sobre crian�as feridas, disse Pavlo Krylenko, chefe da administra��o militar ucraniana. "Espero que continue dessa maneira", afirmou.

Em um post no Facebook, a C�mara Municipal de Mariupol disse que "as for�as de ocupa��o russas jogaram v�rias bombas no hospital infantil. A destrui��o � colossal".

 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tuitou imagens relacionadas ao incidente e declarou: "Atrocidade! Por quanto tempo mais o mundo ser� c�mplice ao ignorar o terror?".

 

Mariupol. Direct strike of Russian troops at the maternity hospital. People, children are under the wreckage. Atrocity! How much longer will the world be an accomplice ignoring terror? Close the sky right now! Stop the killings! You have power but you seem to be losing humanity. pic.twitter.com/FoaNdbKH5k

 

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Um parlamentar do pa�s disse que "pessoas estavam sendo retiradas de destro�os".

 

Mariupol. Russian artillery ruined maternity hospital and children hospital. A lot of killed and wounded women. No information about children and newborn yet. Hey, @UN how are you doing? Please retweet pic.twitter.com/QJSfUMMngW

 

— Dmytro Gurin, Ukrainian MP (@DmytroGurinMP) March 9, 2022

  

A R�ssia havia concordado com um cessar-fogo de 12 horas de dura��o para a retirada de civis das seis localidades ucranianas mais atingidas pelos bombardeios, que � o caso de Mariupol.

 

A BBC conversou com o vice-prefeito da cidade, Serhiy Orlov, que disse: "N�s n�o entendemos como � poss�vel na vida moderna bombardearem um hospital infantil".

 

Ele declarou que as pessoas que conseguiram escapar do local est�o com "raiva total" e "n�o acreditam que isso seja verdade".

 

Mariupol tem 450 mil habitantes e � uma cidade importante na rota entre a R�ssia e a Crimeia, regi�o que pertencia ao territ�rio ucraniano e foi anexada em 2014.

 

Ao menos 1.170 civis morreram na cidade desde o come�o da invas�o, segundo o vice-prefeito. Orlov afirma que est�o sendo abertas valas coletivas porque n�o h� condi��o de enterrar os mortos da maneira adequada.

 

O premi� brit�nico Boris Johnson declarou no Twitter que "h� poucas coisas mais depravadas do que ter vulner�veis e sem defesa como alvo".

Pedido por zona de exclus�o a�rea

O presidente Zelensky, ao falar sobre o ataque ao hospital infantil, voltou a pedir que seja imposta uma zona de exclus�o a�rea para impedir mais bombardeios russos.

 

 

 

A Otan e pot�ncias ocidentais resistem a adotar a medida porque representaria um passo em dire��o a um engajamento direto no conflito.

 

Em um contexto militar, uma zona de exclus�o a�rea � decretada para impedir que aeronaves entrem no espa�o a�reo proibido, geralmente para evitar ataques ou vigil�ncia de uma regi�o.

 

Isso pode significar ataques preventivos contra sistemas defensivos ou at� mesmo derrubando aeronaves que entram na �rea restrita.

 

Uma zona de exclus�o a�rea sobre a Ucr�nia significaria que as for�as militares — especificamente as for�as da Otan — se envolveriam diretamente com qualquer avi�o russo avistado nos c�us e o atacariam, caso fosse necess�rio.

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