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Estado de Minas SEUL

Coreia do Sul chora as v�timas da trag�dia de Halloween

O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol abriu nesta segunda-feira (31) um altar em mem�ria das 154 pessoas mortas em um tumulto durante uma festa de Halloween


31/10/2022 08:08 - atualizado 31/10/2022 10:08

Na foto, presidente Yoon Suk-yeol e sua esposa visitam altar
Depois que o presidente e sua esposa colocaram flores brancas no enorme altar constru�do em Seul para as v�timas do desastre de s�bado, o p�blico come�ou a chegar (foto: AFP)
O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol abriu nesta segunda-feira (31) um altar em mem�ria das 154 pessoas mortas em um tumulto durante uma festa de Halloween, enquanto as autoridades enfrentam acusa��es de que a falta de controle policial causou o desastre.

Depois que o presidente e sua esposa colocaram flores brancas no enorme altar constru�do em Seul para as v�timas do desastre de s�bado, em sua maioria mulheres jovens, o p�blico come�ou a chegar. Um homem ajoelhou-se diante do altar coberto de flores e chorou.

Em um memorial improvisado pr�ximo a uma esta��o de metr� no popular bairro de Itaewon, onde ocorreu a trag�dia, as pessoas pararam para rezar e colocar flores.

Enquanto isso, a imprensa e as redes sociais come�aram a divulgar pedidos crescentes de responsabiliza��o, devido �s falhas no controle da multid�o.

Quase 100.000 pessoas, a maioria jovens fantasiados para o Halloween, reuniram-se nos becos pequenos e sinuosos de Itaewon. Testemunhas citando falta de seguran�a e de controle das multid�es.

A pol�cia afirmou nesta segunda-feira que enviou 137 policiais para o local, um n�mero que alega ser maior do que em anos anteriores. Mas relatos locais indicaram que os policiais enviados estavam mais focados em vigiar o uso de drogas do que no controle de multid�es.

"Este foi um desastre que poderia ter sido evitado", disse Lee Young-ju, professor do Departamento de Inc�ndios e Desastres da Universidade de Seul, � televis�o YTN.

Nas redes sociais, muitas pessoas reclamaram que a pol�cia este ano n�o controlou a multid�o e permitiu que muitas pessoas se reunissem em torno da esta��o de metr� e no beco que foi o epicentro do desastre.

“Moro em Itaewon h� 10 anos e todos os anos h� uma festa de Halloween, a de ontem n�o foi maior do que nos anos anteriores", escreveu um usu�rio do Twitter.

“Acho que a causa do desastre foi (falta de) controle de multid�es”, acrescentou. Mas no domingo o governo defendeu o plano da pol�cia.

“N�o foi um problema que teria sido resolvido enviando policiais ou bombeiros com anteced�ncia”, disse o ministro do Interior, Lee Sang-min, � imprensa.

A Coreia do Sul costuma ser eficiente no controle de multid�es e os protestos costumam ter tanta presen�a policial a ponto de superar os manifestantes.

Mas os organizadores dos protestos devem informar as autoridades com anteced�ncia, o que n�o � o caso quando os jovens chegam para comemorar em Itaewon.

Caos e medo 

Dezenas de milhares de pessoas lotaram um beco �ngreme de n�o mais de tr�s metros de largura, e testemunhas relataram cenas de caos enquanto as pessoas passavam umas pelas outras, sem a pol�cia no local para guiar a multid�o.

Segundo testemunhas, pessoas ficaram presas no beco e tentaram sair, com algumas subindo em cima das outras.

A maioria dos 154 mortos, incluindo 26 estrangeiros, foi identificada at� domingo. Mas o n�mero de mortos pode aumentar porque pelo menos 33 pessoas est�o em estado cr�tico.

O pa�s iniciou uma semana de luto nacional, com eventos e shows cancelados e bandeiras hasteadas a meio mastro.


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