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Estado de Minas WASHINGTON

EUA comparece �s urnas para elei��es cruciais de meio de mandato

"Fa�a sua voz ser ouvida hoje. Vote", tuitou Biden hoje cedo. Essas elei��es geralmente s�o desfavor�veis para o partido no poder


08/11/2022 12:27 - atualizado 08/11/2022 12:42

Eleitores com seus votos nas mãos
Eleitores com seus votos nas m�os (foto: Gregg Newton / AFP)
Os americanos come�aram a votar nesta ter�a-feira (8) para elei��es cruciais de meio de mandato, nas quais est�o em disputa as maiorias na C�mara de Representantes e no Senado, o que determinar� o n�vel de poder do presidente democrata Joe Biden durante os pr�ximos dois anos, assim como o futuro de Donald Trump.

"Fa�a sua voz ser ouvida hoje. Vote", tuitou Biden hoje cedo. Essas elei��es geralmente s�o desfavor�veis para o partido no poder.

As primeiras assembleias de voto abriram �s 6h (8h no hor�rio de Bras�lia), mas mais de 40 milh�es de eleitores j� votaram antecipadamente, ou por correio, para renovar toda C�mara de Representantes, um ter�o do Senado e toda uma s�rie de cargos municipais, ou regionais, incluindo v�rios governadores.

"H� muitas quest�es importantes na vota��o", disse � AFP Alexandra Ashley, uma advogada de 30 anos, em um local de vota��o em Pittsburgh, Pensilv�nia.

"Para mim, a prioridade � o aborto", acrescentou esta eleitora democrata. Esse debate prevaleceu na campanha ap�s a Suprema Corte decidir que cada estado deve decidir se autoriza, ou pro�be, o aborto em seu territ�rio. Cinco estados realizam referendos sobre o assunto nesta ter�a-feira.

Mas a infla��o superou todas as outras quest�es nas �ltimas semanas, deixando os republicanos mais confiantes do que nunca em suas chances de derrotar Joe Biden, a quem culpam pelo aumento dos pre�os.

- Voto de castigo -

"Se voc� deseja um fim � destrui��o do nosso pa�s e salvar o sonho americano, deve votar nos republicanos", afirmou Trump, onipresente na campanha, durante um com�cio na segunda-feira em Ohio, um dos redutos industriais do pa�s.

O bilion�rio de 76 anos afirmou que far� um "grande an�ncio na ter�a-feira, 15 de novembro, em Mar-a-Lago", sua resid�ncia na Fl�rida, consciente de que uma vit�ria de republicanos que o apoiam pode representar o trampolim ideal para uma candidatura na elei��o presidencial de 2024.

Estas elei��es de meio de mandato acontecem dois anos ap�s as elei��es presidenciais e equivalem, de certa forma, a um referendo sobre o ocupante da Casa Branca. Por isso, o partido do presidente raramente escapa do voto punitivo.

Os democratas tentam evitar que isso aconte�a, alegando que a oposi��o republicana, cujos candidatos n�o reconhecem o resultado das elei��es presidenciais de 2020, s�o uma amea�a � democracia.

"Nossa democracia est� em perigo", declarou o presidente de 79 anos durante o �ltimo com�cio na noite de segunda-feira em Maryland, nos arredores de Washington.

O aumento dos pre�os - 8,2% em m�dia - continua sendo, no entanto, de longe, a principal preocupa��o dos americanos, e os esfor�os de Biden para se estabelecer como o "presidente da classe m�dia" n�o parecem ter dado frutos.

De acordo com as pesquisas mais recentes, a oposi��o republicana tem chance de conquistar pelo menos de 10 a 25 cadeiras na C�mara, mais do que suficiente para ter maioria. H� menos clareza sobre o destino do Senado, mas os republicanos tamb�m podem sair vitoriosos.

Perder o controle das duas casas do Congresso teria s�rias consequ�ncias para o presidente democrata, que disse que "tem a inten��o" de concorrer novamente em 2024, o que seria um duelo como o de 2020.

Na noite de segunda-feira, o presidente disse estar "otimista" com o resultado da vota��o, embora reconhecesse que manter o controle da C�mara seria "dif�cil".

Se eles reconquistarem a maioria, os republicanos j� indicaram que v�o iniciar investiga��es sobre os neg�cios do filho de Joe Biden, Hunter, assim como alguns ministros e talvez um processo de impeachment contra o presidente.

- Duelos -

Concretamente, as elei��es de meio de mandato s�o definidas em alguns estados-chave, os mesmos da vota��o presidencial de 2020.

Todos os olhos est�o voltados para a Pensilv�nia, antigo reduto da ind�stria sider�rgica, onde o milion�rio cirurgi�o republicano Mehmet Oz, apoiado por Donald Trump, enfrenta o democrata John Fetterman, ex-prefeito de uma pequena cidade, pela cadeira mais disputada do Senado.

O resultado nesta elei��o pode definir o equil�brio de poder no Senado.

Assim como em 2020, a Ge�rgia tamb�m chama a aten��o. O democrata Raphael Warnock, o primeiro senador negro eleito neste estado do sul com um forte passado segregacionista, tenta a reelei��o contra Herschel Walker, afro-americano e ex-jogador de futebol americano, que tem o apoio de Trump.

Arizona, Ohio, Nevada, Wisconsin e Carolina do Norte do Norte tamb�m s�o cen�rios de disputas acirradas entre os democratas e os candidatos apoiados por Donald Trump, que juram lealdade absoluta ao ex-presidente.

As campanhas custaram centenas de milh�es de d�lares e transformaram estas elei��es de meio de mandato nas mais caras da hist�ria dos Estados Unidos.


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