
"(A decis�o) Foi o que eu n�o esperava. Eu esperava que eles se espelhassem na Boeing americana, que s�o muito mais s�rios. O 737 Max decidiram que ele n�o sairia do solo enquanto n�o resolvessem o problema", afirmou Nelson ao Correio. "S� culpam o piloto, que n�o tem culpa de nada. O problema foi s� no mecanismo mesmo, eu posso te afirmar isso. Mas a decis�o deles (da Justi�a francesa) foi absurda", acrescentou.
O presidente da associa��o de familiares destacou que o filho, Nelson Marinho, foi criado em Bras�lia, e ressaltou que j� morou no Gama, na 203 Sul, no Guar� 1, Guar� 2 e Lago Norte. Para Nelson, os ju�zes franceses s�o parciais, j� que s�o pagos pelo governo do pa�s que sedia ambas as empresas. A Airbus foi formada em conjunto por v�rias empresas europeias, e a Air France foi fundada na Fran�a.
Ele comparou com situa��o das empresas francesas com a da Boeing, americana, que concordou em pagar indeniza��es de US$ 2,5 bilh�es pela queda de dois avi�es modelo 737 Max. "Os americanos foram muito respons�veis, e os franceses, muito irrespons�veis", avaliou.
"Agora eu quero rebater a frase do Charles de Gaulle (ex-presidente da Fran�a), que disse que 'o Brasil n�o � s�rio'", enfatizou Nelson. "A Fran�a n�o � s�ria. Ela est� contradizendo toda aquela revolu��o da Bastilha, e eles s�o altamente capitalistas. Eles est�o botando o dinheiro � frente da vida das pessoas", completou.
"Agora eu quero rebater a frase do Charles de Gaulle (ex-presidente da Fran�a), que disse que 'o Brasil n�o � s�rio'", enfatizou Nelson. "A Fran�a n�o � s�ria. Ela est� contradizendo toda aquela revolu��o da Bastilha, e eles s�o altamente capitalistas. Eles est�o botando o dinheiro � frente da vida das pessoas", completou.
"Sem casualidade"
"O primeiro defeito foi o do radar, que detecta tempestades, e eles seguiram em frente. Todos os avi�es desviaram daquela tempestade, s� o Air France foi em frente. Depois, o sensor pitot congelou, e o avi�o foi para o ch�o", explicou Nelson. "Almo�ando com 80 pilotos do mundo inteiro, todos falaram a mesma coisa, que o avi�o tem defeito.
Quando atinge o computador de bordo, ele cai", acrescentou. Questionado sobre o que a associa��o far� quanto � decis�o da Justi�a francesa, Nelson respondeu que ainda n�o sabe se caber� recurso contra a decis�o. "Se houver, com certeza vamos recorrer. Todas as associa��es de familiares v�o, a nossa, a francesa, a da Alemanha", frisou.
Quando atinge o computador de bordo, ele cai", acrescentou. Questionado sobre o que a associa��o far� quanto � decis�o da Justi�a francesa, Nelson respondeu que ainda n�o sabe se caber� recurso contra a decis�o. "Se houver, com certeza vamos recorrer. Todas as associa��es de familiares v�o, a nossa, a francesa, a da Alemanha", frisou.