O Escrit�rio de Direitos Humanos da ONU para Cingapura pediu ao pa�s que "reconsiderasse com urg�ncia" a execu��o.
"O cingapuriano Tangaraju Suppiah, de 46 anos, foi condenado � morte no complexo prisional de Changi hoje", disse � AFP um porta-voz do servi�o prisional de Cingapura.
Tangaraju havia sido condenado em 2017 por "participar de uma conspira��o de tr�fico" de 1.017,9 gramas de cannabis, o dobro do volume m�nimo exigido para a pena de morte em Cingapura.
Um ano depois, ele foi condenado � morte e o Tribunal de Apela��es manteve a decis�o.
O magnata brit�nico Richard Branson, membro da Comiss�o Global sobre Pol�tica de Drogas, disse na segunda-feira que Tangaraju n�o estava "nem perto" da do carregamento de droga quando foi preso e que Cingapura estava prestes a matar um homem inocente.
O Minist�rio do Interior do pa�s respondeu na ter�a-feira que a culpa do r�u foi provada al�m de qualquer d�vida razo�vel.
O minist�rio disse que dois telefones celulares, que os promotores dizem pertencer ao condenado, foram usados para coordenar a entrega da droga.
Em muitas partes do mundo, incluindo a vizinha Tail�ndia, a cannabis tornou-se regularizada.
Mas este centro financeiro asi�tico mant�m uma das leis antidrogas mais r�gidas do mundo e garante que a pena capital funciona como um impedimento eficaz ao narcotr�fico.
No entanto, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos diz que essa cren�a � "um mito".
A fam�lia de Tangaraju implorou por miseric�rdia e tentou em v�o que o julgamento fosse refeito.
Sua execu��o � a primeira em seis meses em Cingapura e a d�cima segunda desde mar�o de 2022, quando o pa�s reaplicou essas senten�as ap�s um hiato de mais de dois anos.
Entre elas, a senten�a contra Nagaenthran K. Dharmalingam, um malaio deficiente mental condenado por porte de 43 gramas de hero�na, causou cr�ticas duras.