(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CONFLITO

Guerra Israel-Hamas: brasileiros contam o que viram em rave invadida

Brasileiros relatam o pesadelo que viveram em festa que ocorria a 150 metros da fronteira com a Faixa de Gaza e foi tomada por homens armados do Hamas


08/10/2023 07:20 - atualizado 08/10/2023 07:28
436

Cenário em Gaza é de destruição
Cen�rio em Gaza � de destrui��o (foto: Mohammed Abed/AFP)

"Eu vi tudo. Estava a 150 metros da Faixa de Gaza. Vi todos os m�sseis, os terroristas invadindo o festival e atirando nas pessoas, sequestrando, estuprando as mulheres", contou ao Correio o paulistano Yehuda Weiss, 29 anos. Uma rave no kibbutz de Khibert Mador, a 150 metros da fronteira com a Faixa de Gaza, terminou em pesadelo. Ranani Nidejelski Glazer, ga�cho de 24 anos, tamb�m estava na festa e, at� a noite deste s�bado (07/10), seguia desaparecido.

O paulista Rafael Zimmerman fraturou a perna, foi atingido por estilha�os de granada ao tentar fugir da rave e teve que ser transferido de helic�ptero para um hospital de Haifa. O paradeiro de outro brasileiro tamb�m era desconhecido. Uma brasileira entrou em choque e foi hospitalizada. 


Yehuda relatou que viu v�rios corpos e carros destru�dos por tiros. "Um soldado morto teve o corpo jogado no meio da rua. N�o sei como consegui voltar para casa", disse o militar da reserva que mora em Beersheva h� dois anos e meio. "V�rios amigos foram sequestrados, tamb�m mulheres e crian�as. Fugi de l� com mais cinco amigos. Fui cortando os carros, no meio dos foguetes e dos tiros", lembra.  

Leia: Casal de brasileiros em Israel relata apreens�o com o dia de guerra

 

De acordo com ele, os militantes do Hamas chegaram por todos os lados, inclusive de paraglider. "Eles roubaram carros da pol�cia e do ex�rcito. Invadiram primeiro uma base militar que estava do lado da festa e mataram todos que estavam l�. Depois, entraram na rave e passaram a atacar bairros e cidades vizinhas", acrescentou. Yehuda acredita que 200 pessoas tenham sido sequestradas pelo Hamas, inclusive v�rios estrangeiros que participavam da rave. 

kibbutzim

Yehuda Weis relatou que viu vários corpos e carros destruídos por tiros
Yehuda Weis relatou que viu v�rios corpos e carros destru�dos por tiros (foto: Arquivo Pessoal)
Em Or Haner, kibbutz situado a 3 quil�metros de Gaza, a paulista G�lia Schneider estava em um safe room (quarto blindado), sozinha, enquanto tentava controlar o medo. "A situa��o est� muito tensa. � uma guerra, n�o mais um conflito. Eles (Hamas) invadiram alguns assentamentos e col�nias agr�cola", relatou ao Correio. "Sequestraram e levaram as pessoas... Estou emocionada... Levaram as pessoas como ref�ns para Gaza, mais de 150. Mataram muitas pessoas", disse, entre l�grimas. "A gente n�o tem muito o que fazer. Estamos trancados em um aposento antibombas. N�o podemos sair, por enquanto. Pediram para trancar portas e janelas. Os terroristas est�o indo �s casas das pessoas."


A brasiliense Kelly Alves, 27, mora h� dois anos em Givat'aim (centro) e visitava os sogros em Nir Banin, um moshav (comunidade rural cooperativa) situado a 36 quil�metros de Gaza. Nascida no Gama, a t�cnica em ciberseguran�a foi surpreendida pela invas�o do Hamas a kibbutzim pr�ximos. "Acordei �s 6h com o som dos bombardeios e das sirenes antia�reas. As explos�es estremecem as janelas, as portas e o teto. O tempo todo escuto helic�pteros", relatou � reportagem. Ela e a fam�lia se protegiam em um quarto refor�ado com blindagem antim�sseis. "Estou bastante nervosa, mas meus parentes tentam me acalmar. Procuro n�o perder a cabe�a."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)