
“Foi amedrontador, a gente tendo que sair do hotel com urg�ncia”, disse Pena, que tinha chegado a Israel poucas horas antes do ataque, ainda no s�bado (7/10), com dois companheiros paratletas para o Israel Open. “Chegamos no hotel, tomamos caf� e subimos para o quarto para descansar. Em seguida, ouvimos sirenes e uma bomba em Tel Aviv”, contou.
Ele e os colegas contaram com ajuda do Comit� Paral�mpico Brasileiro e da Confedera��o Brasileira de T�nis para deslocamento do hotel at� o aeroporto e para a compra das passagens. Todos foram de van com escolta armada at� o terminal.
Ainda assim, no aeroporto, passaram por momentos de tens�o quando os passageiros foram levados para bunkers. Eles tiveram que abandonar malas at� estar seguros. Foram 33 horas de espera at� o embarque.
Ap�s a sa�da de Tel Aviv, o deslocamento at� Uberl�ndia foi por v�rios pa�ses. “A gente pegou um voo de seis horas at� Bangkok, na Tail�ndia, e, depois, passamos por Doha, no Catar, at� chegar em Guarulhos, em S�o Paulo. De l�, mais uma hora de voo para Uberl�ndia, deu cerca de 27 horas no total, sem contar os tempos de espera nas conex�es. Foi cansativo, tive medo, mas chegamos no Brasil bem”, afirma aliviado.