
O porta-voz afirmou que houve um disparo em massa de foguetes em dire��o a Israel no momento do ataque ao hospital. Na rede social X, antigo Twitter, ele diz que as informa��es s�o da intelig�ncia de Israel e de "diversas fontes do que dispomos".
O perfil de Israel no X tamb�m publicou v�deos junto ao comunicado.
"A partir da an�lise dos sistemas operacionais das FDI [For�as de Defesa de Israel], foi realizada uma barragem de foguetes inimigos em dire��o a Israel, que passou nas proximidades do hospital, quando foi atingido. De acordo com informa��es de intelig�ncia, de diversas fontes de que dispomos, a organiza��o GAP � respons�vel pelo tiroteio fracassado que atingiu o hospital", declarou o porta-voz do Ex�rcito de Israel.
O Hamas e a Autoridade Palestina acusaram Israel de serem autores do ataque. O Hospital Batista Al-Ahly Arab � localizado no centro da cidade de Gaza e tinha, al�m de pacientes e profissionais de sa�de, diversas pessoas deslocadas dentor de Gaza, que procuraram o local como um ponto seguro.
A maioria das v�timas � composta por mulheres e crian�as, afirmou o Minist�rio da Sa�de. O governo que administra a Faixa de Gaza atribuiu o ataque a Israel e chamou o ato de "crime de guerra", segundo nota obtida pela CNN.
A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) destacou que o hospital estava na lista de evacua��es ordenadas por Israel -um ato criticado pela ONU."O hospital era um dos 20 no norte da Faixa de Gaza que estavam recebendo ordens de evacua��o dos militares israelenses. A ordem de evacua��o foi imposs�vel de ser cumprida devido � inseguran�a atual, � condi��o cr�tica de muitos pacientes e � falta de ambul�ncias, equipe, capacidade de leitos do sistema de sa�de e abrigo alternativo para os deslocados", diz um trecho da nota da OMS.
Atacar deliberadamente hospitais � considerado um crime de guerra, segundo o Estatuto de Roma. "Conduzir intencionalmente ataques contra edif�cios dedicados � religi�o, educa��o, arte, ci�ncia ou fins de caridade, monumentos hist�ricos, hospitais e locais onde os doentes e feridos s�o recolhidos, desde que n�o sejam objetivos militares", diz o Artigo 8 do Estatuto.