
No total, quatro projetos de resolu��o sobre o conflito foram recha�ados nos �ltimos dez dias na ONU por obje��es de grandes pot�ncias que s�o membros permanentes.
texto norte-americano recebeu 10 votos a favor e tr�s contra. No entanto, dois integrantes permanentes do colegiado, China e R�ssia, vetaram a preposi��o. Brasil e Mo�ambique se abstiveram. O texto defendia o "direito de defesa" de Israel e condenava "inequivocamente os odiosos ataques terroristas do Hamas e outros grupos", mas pedia "pausas humanit�rias" para que a ajuda chegue � popula��o de Gaza.
O embaixador russo na ONU, Vassili Nebenzia, tachou o projeto dos EUA de "altamente politizado" por descumprir "os padr�es mais b�sicos de qualidade" e n�o conter "um chamado de cessar-fogo" dos bombardeios israelenses.
J� a minuta apresentada pela R�ssia obteve votos favor�veis de quatro pa�ses, dois votaram contra e nove se absteve. Os votos negativos foram de membros permanentes: Estados Unidos e Reino Unido.
De acordo com a AFP, a nova proposta russa volta a pedir "o estabelecimento imediato de um cessar-fogo humanit�rio duradouro e plenamente respeitado" e condena "toda a viol�ncia e hostilidades contra civis". Ele tamb�m menciona especificamente o Hamas e "condena os abomin�veis ataques" do movimento isl�mico palestino em Israel, em 7 de outubro.
Na semana passada, uma resolu��o proposta pelo Brasil foi vetada pelos Estados Unidos. A preposi��o tinha al�ado votos favor�veis de doze pa�ses, entre eles a Fran�a e a China. Dentre as propostas brasileiras estava a abertura de corredores humanit�rios na Faixa de Gaza e a revoga��o imediata da ordem de evacua��o, feita por Israel, das �reas do norte da Faixa de Gaza.
A incurs�o do Hamas deixou mais de 1.400 mortos, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses. Quase 220 ref�ns israelenses, estrangeiros ou com dupla nacionalidade, foram levados para Gaza. Quatro foram libertados. De acordo com o Hamas, dentro da Faixa de Gaza, mais de 6.500 pessoas, a maioria civis, foram mortas em bombardeios incessantes de retalia��o.
*Com informa��es da AFP