
O diretor da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) afirmou esperar que a pandemia do coronav�rus chegue ao fim em menos de dois anos.
- Brasil registra 30,3 mil novos casos de covid-19 e 1.054 �bitos em 24 horas
- Estados americanos voltam atr�s sobre reabertura do com�rcio ap�s aumento de casos
Falando em Genebra, Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou que a gripe de 1918, que ficou conhecida como gripe espanhola e matou 50 milh�es de pessoas em todo o mundo, foi superada em dois anos. Ele acrescentou, no entanto, que os avan�os atuais da tecnologia podem permitir que o mundo acabe com o v�rus em "um tempo mais curto".
"Claro que com mais conectividade o v�rus tem mais chances de se espalhar", afirmou. "Mas ao mesmo tempo n�s tamb�m temos tecnologia para det�-lo, e o conhecimento para isso", ele afirmou, destacando a import�ncia de "uni�o nacional e solidariedade global".
O coronav�rus, at� agora, matou quase 800 mil pessoas e infectou 23 milh�es.
O professor Sir Mark Walport, membro do grupo de aconselhamento cient�fico para emerg�ncias (Sage, na sigla em ingl�s) disse neste s�bado que a COVID-19 "vai ficar conosco para sempre, de uma maneira ou de outra". "Ent�o, um pouco como a gripe, as pessoas precisar�o se revacinar em per�odos regulares", afirmou � BBC.
Corrup��o 'inaceit�vel' na pandemia
Em Genebra, Tedros disse ainda que a corrup��o ligada aos estoques de equipamentos individuais de prote��o (EPI) durante a pandemia foi "inaceit�vel", descrevendo-a como "assassinato".
"Se trabalhadores de sa�de trabalham sem EPI, estamos arriscando as vidas deles. E isso tamb�m coloca em risco a vida daqueles a quem eles servem", ele acrescentou, respondendo a uma pergunta.
Embora a quest�o se referisse a alega��es de corrup��o na �frica do Sul, muitos outros pa�ses enfrentaram quest�es similares. No Brasil, por exemplo, desde abril 42 opera��es contra a corrup��o envolvendo dinheiro p�blico para a resposta � doen�a j� cumpriram 604 mandados de busca e apreens�o, e ao menos 46 pessoas suspeitas de envolvimento foram detidas.
Na sexta-feira, protestos ocorreram em Nair�bi contra suposta corrup��o durante a pandemia, enquanto m�dicos de um grande n�mero de hospitais p�blicos entraram em greve contra sal�rios atrasados e falta de equipamento de prote��o.

No mesmo dia, o diretor de programas de emerg�ncias da OMS alertou que a escala do surto de coronav�rus no M�xico estava "claramente subnotificada".
Mike Ryan afirmou que o equivalente a tr�s pessoas a cada 100 mil est�o sendo testadas no M�xico, em compara��o a cerca de 150 a cada 100 mil nos Estados Unidos.
O M�xico registra o terceiro maior n�mero de mortes no mundo, com quase 60 mil �bitos registrados desde que a pandemia come�ou, de acordo com a universidade Johns Hopkins.
Nos Estados Unidos, o candidato democrata � presid�ncia Joe Biden prometeu tornar o uso da m�scara obrigat�rio se eleito, e atacou a condu��o da pandemia pelo presidente Donald Trump.
"Nosso presidente atual falhou em seu dever mais b�sico com a na��o. Ele falhou em nos proteger. Falhou em proteger a Am�rica", afirmou Biden.
Mais de 1 mil mortes por COVID-19 foram anunciadas na sexta-feira nos Estados Unidos, levando o total de �bitos a 173,490 mil.
O que est� acontecendo em outras regi�es?
Na sexta, alguns pa�ses anunciaram seus picos de casos de COVID-19 em meses.
Na Coreia do Sul foram registrados 324 casos novos - o maior total di�rio desde mar�o.
Assim como na semana anterior, as novas infec��es t�m sido relacionadas, a igrejas, museus, casas noturnas e bares de karaok� que agora foram fechados na regi�o da capital, Seul.
Alguns pa�ses europeus tamb�m continuam a registrar aumentos. A Pol�nia e a Eslov�quia anunciaram novo recorde di�rio de infec��es nesta sexta, com 903 casos e 123 casos respectivamente, enquanto Espanha e Fran�a t�m registrado aumento dram�tico nos �ltimos dias.
No L�bano, foi adotado um lockdown parcial de duas semanas depois que o pa�s registrou o n�mero mais alto de casos desde que a pandemia come�ou. As infec��es dobraram desde que uma explos�o devastadora na capital Beirute deixou mais de 178 mortos e milhares de feridos no dia 4 de agosto.
O desastre deixou 300 mil pessoas desabrigadas e causou uma press�o intensa no atendimento m�dico do pa�s.
Na �frica, a m�dia di�ria de casos de coronav�rus caiu na semana passada, no que o chefe do centro africado de controle e preven��o de doen�as, John Nkengasong, interpretou como um "sinal de esperan�a". A m�dia do continente em um dia caiu para 10,300 mil na semana passada, ante 11 mil na semana anterior.
O Brasil registrou 1.054 mortes e 30.355 casos novos de COVID-19 nas �ltimas 24 horas, segundo o boletim do Conselho Nacional de Secret�rios da Sa�de (Conass) de sexta-feira (21/08).
Com isso, o pa�s chegou a 113.358 �bitos e 3.532.330 infec��es causadas pelo novo coronav�rus desde o in�cio da pandemia.
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