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Estado de Minas P�S-VACINA

Com vacina de Oxford, Reino Unido prev� come�ar 'volta ao normal' na P�scoa; e o Brasil?

Apesar do otimismo, especialistas ressaltam que pandemia est� longe de ser controlada e que pessoas devem manter distanciamento social, uso de m�scaras e higiene das m�os.


24/11/2020 13:55 - atualizado 24/11/2020 15:36

(foto: Science Photo Library)
(foto: Science Photo Library)

"Depois da aprova��o das vacinas pelos rigorosos �rg�os reguladores, n�s esperamos come�ar a vacinar em dezembro. O grosso do programa de vacina��o seria em janeiro, fevereiro e mar�o. E esperamos que em algum momento logo ap�s a P�scoa, as coisas come�ar�o a voltar ao normal."

 

 

 

A previs�o acima foi feita pelo ministro da Sa�de do Reino Unido, Matt Hancock, no mesmo dia que foram divulgados os resultados da efic�cia da vacina Oxford/AstraZeneca (de at� 90%).

O pa�s europeu de 68 milh�es de habitantes encomendou at� agora 100 milh�es de doses dessa vacina. Essa, ali�s, � a mesma quantidade prevista para o primeiro semestre de 2021 pelo Brasil, pa�s de 212 milh�es de habitantes.

Mas por que a P�scoa se tornou uma luz no fim do t�nel e o que isso aponta para o Brasil?

H� dois pontos centrais aqui. Primeiro, a P�scoa (4 de abril) ocorre ap�s o inverno brit�nico, per�odo em que doen�as respirat�rias disparam. Segundo, estariam protegidos dois dos grupos mais atingidos pela COVID-19: os idosos e os profissionais de sa�de.

Vacinar 12 milh�es de pessoas no pa�s com mais de 65 anos teria um impacto enorme na mortalidade. Afinal, mais de 90% das mortes no pa�s atingiram essa faixa et�ria.

"Com o vento favor�vel, n�s devemos conseguir imunizar at� a P�scoa a grande maioria das pessoas que mais precisam de prote��o", afirmou o primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson.

Mas o m�dico-chefe do Departamento de Sa�de do Reino Unido, Chris Whitty, lembrou que a vida n�o voltar� ao normal de uma hora para outra. "O v�rus n�o vai desaparecer. Ele se tornar� menos e menos perigoso para a popula��o em etapas."

Especialistas ressaltam tamb�m que pandemia est� longe de estar sob controle e que as perspectivas de vacinas eficazes contra COVID-19 n�o significam que as pessoas devem abandonar os cuidados adotados, como distanciamento social, uso de m�scaras e higiene das m�os.


(foto: BBC)
(foto: BBC)

Um levantamento da Universidade Duke, nos Estados Unidos, aponta que o Reino Unido j� comprou um montante de vacinas quase tr�s vezes maior que o tamanho de sua popula��o. E at� agora, o Brasil, considerando governos federal e estaduais, garantiu doses suficientes para imunizar pelo menos 46% de sua popula��o.

Mas quando isso vai acontecer e quem receber� primeiro essas doses caso a vacina seja aprovada pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa)?

Ao menos 65 milh�es de vacinados por semestre

Depois do an�ncio dos resultados da vacina Oxford/AstraZeneca, a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) aumentou sua expectativa de vacina��o com esse imunizante.

O �rg�o brasileiro � parceiro dos fabricantes e se prepara para fabricar doses que beneficiem at� 130 milh�es de pessoas em 2021.

Esse n�mero � 30% maior do que as 100 milh�es previstas inicialmente porque os resultados dos estudos apontaram que uma efic�cia maior quando as pessoas s�o vacinadas com uma dose mais baixa e, um m�s depois, com outra mais alta. Essa "equa��o", que ainda intriga os cientistas, rende um saldo de 30 milh�es de doses para o pa�s.

Dessa forma, a estimativa da Fiocruz passou de 50 milh�es para 65 milh�es de pessoas a serem vacinadas no Brasil em cada semestre de 2021. Cada uma receber� duas doses, com um intervalo de um m�s.

Tudo isso sem contar a vacina a ser produzida pelo Instituto Butantan, de S�o Paulo, em parceria com a fabricante chinesa Sinovac. S�o previstas 46 milh�es de doses da CoronaVac no in�cio de 2021. Mas esse imunizante ainda n�o apresentou dados preliminares sobre efic�cia, o que deve acontecer no in�cio de dezembro.

Vacina��o pode come�ar em fevereiro

Os fabricantes brasileiros estimam que a Anvisa deve autorizar a distribui��o das duas vacinas Oxford/AstraZeneca e CoronaVac at� o fim de janeiro de 2021.

Assim, a vacina��o teria in�cio em fevereiro ou mar�o.

Mas quem vai receber primeiro essas doses? O Minist�rio da Sa�de ainda n�o bateu o martelo, mas apresentou as diretrizes em 19/11.


No Brasil, quase 28 milhões de pessoas têm mais de 60 anos de idade(foto: Getty Images)
No Brasil, quase 28 milh�es de pessoas t�m mais de 60 anos de idade (foto: Getty Images)

O p�blico-alvo detalhado s� ser� apresentado ap�s a aprova��o das vacinas, mas certamente estar�o na frente da fila os grupos mais vulner�veis (idosos e pessoas com comorbidades) e os mais expostos (profissionais de sa�de).

Segundo dados do governo brasileiro, 76% das mortes por COVID-19 at� setembro no pa�s atingiram pessoas com mais de 60 anos. Essa faixa et�ria re�ne 28 milh�es de brasileiros, ou 13% da popula��o total.

Outro eixo dos 10 apresentados pelo Minist�rio da Sa�de diz respeito a identificar as pessoas que integram os grupos de risco da COVID-19, entre elas, pessoas com comorbidades como diabetes, hipertens�o, doen�as card�acas/cerebrovasculares, doen�as pulmonares e renais, obesidade, c�ncer e anemia falciforme, al�m de quem recebeu transplante.

Um levantamento da Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) apontou que 86 milh�es de pessoas no Brasil t�m pelo menos uma dessas doen�as que podem agravar seriamente uma infec��o por COVID-19. Ou seja, 47% dos brasileiros com idade entre 18 e 65 anos est�o nesse grupo de risco.



(foto: BBC)
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