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Estado de Minas CORONAV�RUS

Por que Reino Unido vive risco de 3� onda, apesar do sucesso na vacina��o

Um cientista que assessora o governo afirma que houve um crescimento exponencial no n�mero de novos casos


01/06/2021 19:58 - atualizado 01/06/2021 22:20

O Twickenham Stadium, de Londres, foi transformado em um centro de vacinação por um dia, incluindo maiores de 18 anos a partir da tarde(foto: PA Media)
O Twickenham Stadium, de Londres, foi transformado em um centro de vacina��o por um dia, incluindo maiores de 18 anos a partir da tarde (foto: PA Media)

H� sinais de que o Reino Unido esteja nos est�gios iniciais de uma terceira onda de infec��es por coronav�rus, segundo um cientista que assessora o governo.


O professor Ravi Gupta, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), disse que embora os novos casos sejam "relativamente baixos", a variante indiana do v�rus est� contribuindo para um "crescimento exponencial".


Ele defendeu que o fim das restri��es na Inglaterra, previsto para 21 de junho, seja adiado.

O secret�rio do Meio Ambiente, George Eustice, disse que o governo n�o pode descartar um adiamento do fim das restri��es. Mas l�deres empresariais alertaram que haveria um impacto negativo na economia caso haja mudan�a no cronograma.


Na segunda-feira (31/5), o Reino Unido registrou mais de 3 mil novas infec��es por COVID pelo sexto dia consecutivo.


A �ltima vez que o pa�s ultrapassou esse n�mero foi em 12 de abril. Nenhuma morte dentro de 28 dias ap�s um teste positivo foi registrada na Inglaterra, Pa�s de Gales e Irlanda do Norte. Apenas uma morte foi registrada na Esc�cia.


Em entrevista � BBC, Gupta disse que o Reino Unido j� est� vivendo uma terceira onda de infec��es e que pelo menos tr�s quartos dos novos casos s�o da variante identificada na �ndia.


"� claro que o n�mero de casos est� relativamente baixo no momento — todas as ondas come�am com um baixo n�mero de casos e depois h� uma 'explos�o', ent�o o importante � que estamos vendo aqui os sinais de uma onda inicial."


No entanto, ele disse que, com a vacina��o, essa onda provavelmente vai demorar mais para surgir, em compara��o com ondas anteriores.


"Pode haver uma falsa sensa��o de seguran�a por algum tempo, e essa � a nossa preocupa��o."


O est�gio final de reabertura, planejado para o dia 21 de junho, removeria todos os limites de quantas pessoas podem se encontrar — seja em ambientes fechados ou ao ar livre. Atualmente, h� limites no n�mero de pessoas que podem se encontrar, dependendo do pa�s e do tipo de ambiente.


Gupta, que � membro do Grupo de Aconselhamento sobre Amea�as de V�rus Respirat�rios Novos e Emergentes (Nervtag), disse que o fim das restri��es em junho deve ser adiado "por algumas semanas enquanto coletamos mais informa��es".


Enquanto isso, Chaand Nagpaul, presidente do conselho da Associa��o M�dica Brit�nica, disse que o Reino Unido est� em um "momento crucial" em sua batalha contra o v�rus, e pediu aos ministros que "ajam com o m�ximo de cautela ao considerarem se devem prosseguir com a suspens�o das restri��es" em 21 de junho.


"O fim prematuro de todas as restri��es legais, que resultasse em uma onda de infec��es, prejudicaria os esfor�os de nosso servi�o de sa�de para lidar com o maior n�vel de ac�mulo de atendimento que j� enfrentamos", disse ele.


"Isso tamb�m aumentaria as demandas da equipe que est� exausta, tanto mental quanto fisicamente."


Em mar�o, quase 5 milh�es de pacientes aguardavam algum tipo de cirurgia — o maior n�mero desde que os dados come�aram a ser computados.


Mais de 436 mil est�o esperando h� mais de um ano, segundo o NHS (o SUS brit�nico) — em compara��o com apenas 1,6 mil antes da crise da COVID.

Neg�cios na 'beira do precip�cio'

Kate Nicholls, presidente-executiva da UK Hospitality, disse que seria "devastador" para o setor se n�o houver uma reabertura total em junho. Muitos bares, restaurantes e servi�os de entretenimento operam atualmente com 60% da capacidade devido �s regras de distanciamento social.


Ela diz que alguns neg�cios est�o "perdendo dinheiro" e um atraso "os deixaria mais pr�ximos da fal�ncia".

Greg Parmley, presidente-executivo da associa��o comercial de m�sica ao vivo, disse que todo o setor — de festivais a pequenos espa�os — est� "completamente preparado" para retornar a partir de 21 de junho, ap�s ter ficado fechado por mais de um ano.


Ele disse que a s�rie de eventos de teste do governo mostraram que "eventos musicais podem ser realizados com seguran�a, com quase nenhum impacto de COVID, ent�o n�o h� raz�o para nos manter fechados por mais tempo".


Eustice disse � BBC que o governo tem que dar um passo de cada vez.

"N�o podemos descartar nada. Sabemos que esta tem sido uma pandemia dif�cil, uma situa��o din�mica. Precisamos fazer esse julgamento algumas semanas antes", afirmou.


"S� ent�o veremos o impacto da �ltima abertura que fizemos em 17 de maio", acrescentou.

O calend�rio para relaxar as medidas da Covid varia em todo o Reino Unido. O governo escoc�s espera abolir mais restri��es em 7 de junho, enquanto no Pa�s de Gales haver� uma revis�o em 3 de junho. Na Irlanda do Norte, algumas medidas foram relaxadas em 24 de maio, com a pr�xima revis�o ocorrendo em 10 de junho.


A decis�o final sobre se as restri��es ser�o suspensas na Inglaterra ser� tomada em 14 de junho.

Acredita-se que a variante indiana — conhecida como B.1.617.2 — se espalhe mais rapidamente do que a de Kent (a variante brit�nica), que foi respons�vel pelo aumento de casos no Reino Unido durante o inverno.


Em algumas �reas da Inglaterra — incluindo Bolton, Blackburn e Sefton, no noroeste do pa�s, e Bedford, Chelmsford e Canterbury, no sudeste — a variante indiana est� causando a maioria das infec��es.


Pessoas fizeram fila do lado de fora do estádio de rúgbi de Twickenham, em Londres, para uma vacina contra covid(foto: EPA)
Pessoas fizeram fila do lado de fora do est�dio de r�gbi de Twickenham, em Londres, para uma vacina contra covid (foto: EPA)

Na Inglaterra, pessoas com mais de 30 anos j� podem fazer agendamento para receber a vacina.

O Twickenham Stadium, no sudoeste de Londres, foi transformado em um centro de vacina��o para os moradores locais durante o dia, em uma campanha para tentar aumentar as vacina��es. Os organizadores ofereceram vacinas para maiores de 18 anos durante todo o dia.


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