O clima � de consterna��o no Instituto M�dico Legal do Rio, onde est�o os corpos das v�timas do ataque � escola Tasso da Silveira. Waldir Nascimento, pai de Milena dos Santos Nascimento de 14 anos, aluna do 6� ano, deixou o pr�dio chorando, depois de reconhecer o corpo da filha.
"Ela adorava a escola, n�o tinha faltado nenhum dia este ano", contou Waldir, que tem mais duas filhas na escola. Elas n�o sofreram nada.
Ele disse que pretende retir�-las do col�gio. Sobre a seguran�a da escola, ele afirmou que n�o culpa o Estado. "O que ele (o atirador) fez l� podia ter feito na Central do Brasil ou na praia. N�o vou culpar o governo".
Suely Guedes, m�e de J�ssica Guedes Pereira, de 15 anos, j� havia reconhecido a filha por foto no Hospital Albert Schweitzer mas a fam�lia s� confirmou a morte no IML. "O sonho dela era entrar na Marinha. Ela estava estudando para isso", contou a m�e, acrescentando que ser� dif�cil conviver com a perda. "Olhar para as coisas dela e o quarto vai ser muito dif�cil".
N�dia Ribeiro, madrinha de Mariana Rocha de Sousa, de 13 anos, ficou sabendo da trag�dia pela imprensa. Ela contou que o irm�o de 9 anos da v�tima, que estuda no 3� andar da escola, ouviu os tiros no 2� andar, onde ficava a sala da irm�. A professora mandou que a turma inteira se abaixasse. Segunda ela, uma vizinha, colega de Mariana, a viu no ch�o, j� sendo transferida para a maca. "Ela era muito vaidosa, queria ser modelo e adorava fotografar. Era muito estudiosa", descreveu N�dia.
A fam�lia da estudante Ana Carolina Pacheco da Silva tamb�m esteve no IML em busca da menina, mas n�o a reconheceu entre os corpos. A irm�, Ana Paula, disse que ela estava desaparecida desde a manh� e que iria continuar procurando por ela pelos hospitais da cidade.