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Estado de Minas

Viol�ncia em escolas n�o pode ser combatida com medidas repressivas, diz soci�loga


postado em 07/04/2011 18:29

(foto: Genilson Araujo/Agencia O Globo)
(foto: Genilson Araujo/Agencia O Globo)
A presen�a de armas de fogo nas escolas � parte do cotidiano, segundo diretoresde 1.427 unidades p�blicas que responderam ao question�rio da Prova Brasil de 2007. � o que aponta levantamento feito pelo economista e especialista em an�lise de dados educacionais Ernesto Faria, do portal Estudando Educa��o. O n�mero representa cerca de 3% do total de dirigentes que responderam � pesquisa. A soci�loga Miriam Abromoway alerta, entretanto, que medidas repressivas n�o resolver�o o problema. %u201CEsse caso [o massacre de alunos em uma escola p�blica de Realengo, no Rio] chama a aten��o para uma viol�ncia que vem de fora para dentro da escola. E ela n�o tem absolutamente nada a ver com isso%u201D, defende Miriam, que j� coordenou v�rias pesquisas sobre educa��o e viol�ncia e � professora Faculdade Latino-Americana de Ci�ncias Sociais (Flacso). A especialista alerta que a viol�ncia mais grave ocorre dentro dos pr�prios col�gios nas rela��es sociais entre os alunos, professores e outros membros da comunidade escolar. A falta de respeito, o preconceito e a homofobia transformaram a escola em o local que reproduz a viol�ncia que vem de fora. Segundo ela, n�o ser� poss�vel saber quais motivos levaram Wellington Menezes de Oliveira, a atirar contra estudantes e funcion�rios da Escola Municipal Tasso da Silveira na manh� de hoje (7). %u201CNunca vamos saber porque ele n�o est� aqui mais para contar. Nunca saberemos se ele teve problemas naquela escola e o que aquele lugar significava para ele. � diferente de Columbine [escola americana onde dois estudantes mataram 13 colegas, em 1999] em que o motivo foi exatamente o problema que aqueles jovens tinham com a escola%u201D, disse a especialista. De acordo com Miriam, tentativas de aparelhar escolas com equipamentos de seguran�a e policias, como as ocorridas em col�gios de Nova York, n�o foram capazes de reduzir os �ndices de viol�ncia. %u201CMesmo que tivesse um policial dentro da escola aquilo teria acontecido. N�o foi um desleixo da escola porque o atirador era conhecido. A viol�ncia vem de fora para dentro, mas as escolas t�m suas pr�prias viol�ncias tamb�m nas rela��es sociais. Mas � s� a que vem de fora que a gente fica sabendo.%u201D


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