O perfil do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ainda � desconhecido para as autoridades do Rio de Janeiro. As investiga��es sobre o jovem, que provocou uma das piores trag�dias ocorridas no pa�s, ser�o intensificadas nesta sexta-feira. Parentes, amigos e vizinhos de Oliveira prestar�o depoimentos, al�m de funcion�rios e estudantes da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio – onde ocorreu o crime.
Investiga��es preliminares indicam que Oliveira apresentava um comportamento estranho nos �ltimos meses, desde que a m�e adotiva morreu, no ano passado. O pai j� havia morrido. De acordo com os relatos, o atirador era introvertido e gostava de passar longas horas em frente ao computador navegando na internet.
Na carta deixada por Oliveira, o atirador demonstra ter premeditado o crime, pois faz recomenda��es sobre como quer ser enterrado e o que deve ser feito com uma casa que deixou em Sepetiba, na zona oeste do Rio. Tamb�m pede perd�o a Deus pelo ato que cometeu dando a entender que havia planejado detalhes da a��o.
Nessa quinta-feira, policiais encontraram a casa de Oliveira, em Sepetiba, revirada com o computador e eletrodom�sticos queimados. Para alguns policiais, o pr�prio atirador destruiu poss�veis provas ou ind�cios que pudessem colaborar nas investiga��es. O �ltimo emprego de Oliveira foi como funcion�rio de uma f�brica de salsichas e ele pediu demiss�o no ano passado.