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Estado de Minas

Locais da trag�dia em Realengo n�o ser�o mais salas de aula, diz diretor da escola


postado em 11/04/2011 17:59 / atualizado em 11/04/2011 20:31

 

As duas salas da Escola Municipal Tasso da Silveira onde, na �ltima quinta-feira (7), o atirador Wellington Menezes de Oliveira fez disparos contra os alunos n�o ser�o mais destinadas �s aulas. Os espa�os ser�o transformados em biblioteca digital e sala multiuso. A informa��o foi divulgada nesta segunda-feira (11) pelo diretor da escola, Luis Marduk.

As reformas s�o tentativas de apagar um pouco da cabe�a dos estudantes as cenas do massacre e de evitar que eles deixem a escola, disse Marduk, que trabalha h� 20 anos no local. Segundo ele, at� o momento, foram feitos apenas dez pedidos de transfer�ncia.

“Acredito que, se eles ficarem aqui e vencerem o medo, v�o afastar o fantasma. Se, neste momento, eles se esconderem em outra escola, v�o ficar com essa coisa na cabe�a. Temos que ficar aqui dentro e vencer esse terror. Tem que viver essa dor at� o final e reconquistar o espa�o, que � nosso”, afirmou Marduk.

Ele explicou que a id�ia � dar uma "repaginada" na escola e disse que ainda n�o h� prazo para a volta �s aulas. O pr�dio ser� repintado e as salas de aula n�o ser�o mais identificadas por n�meros, apenas por cores. Os pr�ximos dias ser�o dedicados a atividades culturais abertas � comunidade, com oficinas de pintura, de m�sica e de teatro.

“N�o tem nenhuma previs�o de rein�cio de aulas. Na semana que vem, a escola ser� reaberta � comunidade, aos alunos e respons�veis. Estamos programando atividades de arte e, na segunda-feira (18), haver� um grande evento com a participa��o de artistas, para que eles motivem o retorno dos alunos � escola.”

Para Marduk, a entrada de Wellington na escola n�o pode ser considerada uma falha do funcion�rio que estava encarregado do port�o. “Ele [o assassino] teria acesso � C�mara dos Deputados. Ele veio premeditado. Se houvesse um policial militar na porta, ele entraria”, afirmou.

Ex-aluno da escola, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou indiscriminadamente nos alunos que estavam em duas salas de aula. Doze morreram e dez continuam internados. O atirador foi atingido por um policial e se matou.


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