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Estado de Minas

Atirador do RJ consumia bebida alco�lica e fumava muito


postado em 12/04/2011 19:40

(foto: Reprodução / Facebook)
(foto: Reprodu��o / Facebook)
Autor do massacre que matou 12 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, Wellington Menezes de Oliveira consumia bebidas alco�licas e fumava cigarros em excesso desde 2009, ap�s a morte da m�e adotiva, de acordo com o depoimento de familiares � Delegacia de Homic�dios (DH). A revela��o contradiz ainda mais a hip�tese de uma liga��o entre ele e um grupo religioso ou extremista.

Os depoimentos � pol�cia mostram que a suposta liga��o foi revelada pelo pr�prio atirador aos parentes e ao seu barbeiro, mas nunca foi comprovada. Ele disse � irm�, ao primo e a um sobrinho que havia se tornado "adepto de Bin Laden", depois que deixou a barba crescer at� a altura do peito, a partir de outubro do ano passado.

Todos os familiares dizem que os problemas com a bebida e as ideias confusas sobre suic�dios e assassinatos em massa ficaram mais intensas ap�s a morte da m�e de cria��o de Wellington, Dic�a Menezes de Oliveira. Ele ficou isolado dos parentes, abandonou o emprego no almoxarifado de um abatedouro de frangos e foi morar sozinho em Sepetiba, na zona oeste. Em 2010, ele iniciou uma transforma��o visual com o crescimento da barba e "come�ou a se intitular fundamentalista", depois de ficar obcecado pelas imagens do atentado contra as Torres G�meas, em Nova York, ocorrido em setembro de 2001.

Criado por pais seguidores da seita Testemunhas de Jeov�, a partir de 2010 Wellington passou a dizer que frequentava uma mesquita no centro do Rio e na Barra da Tijuca. No entanto, n�o existe templo mu�ulmano na Barra da Tijuca, e o situado no centro da cidade est� fechado h� tr�s anos. A �nica mesquita da cidade funciona na Tijuca, na zona norte.

Um funcion�rio do matadouro onde Wellington trabalhou tamb�m revelou que ele era alvo de goza��es na empresa, assim como os parentes confirmaram � DH que Wellington tamb�m era perseguido na escola.

Todos os depoimentos apontam que o criminoso tinha algum problema mental. "Wellington parecia ter dist�rbios mentais, pois se sentava na cadeira e ficava olhando para o espelho fixamente, olhando repentinamente para os lados", contou o cabeleireiro Maxwell Almeida, de 30 anos, que cortava o cabelo do atirador h� sete anos. O primo L., de 24 anos, chegou a criticar a fam�lia ao afirmar que o rapaz era "muito louco e muito estranho", mas nenhum parente"admitia as debilidades de Wellington".

Sigilo

A ju�za Alessandra de Ara�jo Bilac de Moreira Pinto, da 42.ª Vara Criminal do Rio, autorizou nesta ter�a-feira a quebra do sigilo eletr�nico de Wellington Menezes de Oliveira. O pedido partiu da DRCI - Delegacia de Repress�o aos Crimes de Inform�tica, e pretende esclarecer se houve participa��o direta ou indireta de outras pessoas no fato, "levando em conta que h� ind�cios de que o atirador participava de organiza��o religiosa capaz de cometer atos semelhantes ao ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira."

Cartas �s fam�lias

Agentes do governo federal entregaram nesta ter�a-feira cartas da presidente Dilma Rousseff �s fam�lias das v�timas do massacre. A mensagem foi elaborada pelo gabinete pessoal da presidente. No documento, Dilma diz que "n�o h� qualquer palavra que possa reduzir vossa dor. � terr�vel que crian�as indefesas possam perder seu futuro num momento de tamanha viol�ncia".

Dilma diz ainda que "o cora��o que me d�i � o de m�e e av�. Permitam, mesmo que por um instante, dividir com voc�s esse momento de perda e ang�stia. Recebem meu respeito, meu amor e minha solidariedade".


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