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Estado de Minas

Abdelmassih pode ser processado por fraude


postado em 17/05/2011 10:35 / atualizado em 17/05/2011 14:25

(foto: Rodrigo Coca/FOTOARENA/Folhapress)
(foto: Rodrigo Coca/FOTOARENA/Folhapress)


O ex-m�dico Roger Abdelmassih, condenado em primeira inst�ncia a 278 anos de pris�o pelo estupro de 37 pacientes e foragido desde janeiro, pode ser processado civilmente por fraude, caso se confirmem as suspeitas de que crian�as concebidas em sua cl�nica n�o possuem material gen�tico apenas de seus pais. A den�ncia foi publicada na edi��o mais recente da revista �poca. Segundo o texto, que se baseia em depoimentos ao Minist�rio P�blico do Estado de S�o Paulo (MP-SP), pelo menos tr�s casais descobriram que o DNA de um dos pais n�o � compat�vel com o dos filhos gerados na cl�nica.

A reportagem afirma que, em alguns casos, o ex-m�dico oferecia ao casal a implanta��o de embri�es produzidos com o material gen�tico de outras pessoas e chegava a cobrar US$ 10 mil (R$ 16 mil) a mais por isso. Para conseguir a mat�ria-prima, segundo o texto, Abdelmassih fazia suas pacientes produzirem mais �vulos que o necess�rio. O excedente seria usado em pesquisas ou em fertiliza��o de outros casais sem que a “doadora” soubesse.

Segundo o engenheiro Paulo Henrique Ferraz Bastos, ex-s�cio do casal de geneticistas russos Alexandre e Irina Kerkis - respons�veis pelas pesquisas com c�lulas-tronco feitas na cl�nica -, os casos denunciados ao MP n�o seriam eventos isolados. Ele afirmou ser comum no estabelecimento a manipula��o gen�tica de embri�es, pr�tica proibida.

O advogado de Abdelmassih, Jos� Luis Oliveira Lima, afirmou que todos os tratamentos feitos na cl�nica tinham o consentimento dos casais e eram feitos dentro do que a legisla��o e a �tica permitem. “Acho temer�rio fazer uma reportagem com acusa��es t�o graves com base em depoimentos de apenas tr�s casais, sendo que mais de 20 mil passaram pela cl�nica.” Lima afirmou que os denunciantes est�o em lit�gio contra a cl�nica e sugeriu que sua motiva��o seria o desejo de receber indeniza��o. Negou haver liga��o do engenheiro Bastos com a cl�nica.


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