(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Advogado de ju�za executada admite pedir indeniza��o

Representante da fam�lia de Patr�cia Acioli, morta com 21 tiros, dia 11, re�ne documentos sobre amea�as e retirada da escolta


postado em 20/08/2011 07:20 / atualizado em 20/08/2011 07:27

Patrícia Acioli foi morta na porta de casa, em Niterói(foto: Frederico Rozario / Agencia O Globo Rio de Janeiro )
Patr�cia Acioli foi morta na porta de casa, em Niter�i (foto: Frederico Rozario / Agencia O Globo Rio de Janeiro )


O advogado T�cio Lins e Silva, que representa a fam�lia da ju�za Patr�cia Acioli, morta na semana passada, n�o descartou pedir indeniza��o do Estado por ela n�o ter escolta mesmo tendo recebido amea�as. "Ainda � cedo para pensar nisso. Agora, toda morte �, em tese, pass�vel de indeniza��o. Vamos ver a quest�o da responsabilidade civil do Estado no caso. Mas � cedo, isso ainda n�o foi conversado." Ele coletou documentos que mostram a magistrada relatando amea�as e reclamando da diminui��o de sua escolta. "Contamos que essa documenta��o sirva de aux�lio ao Judici�rio para que os mecanismos de prote��o aos ju�zes sejam aprimorados e eficientes. E que n�o permitam que outros ju�zes tenham a pena de morte decretada, como Patr�cia."

Amigos da turma de Acioli na Universidade Estadual do Rio (Uerj), onde se formou em direito, mandaram celebrar ontem uma missa em homenagem � magistrada. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a ju�za desconfiava da seguran�a do Tribunal de Justi�a do Rio desde 2002. Ela vinculou um oficial da Coordenadoria Militar do �rg�o, respons�vel pelas escoltas, a dois r�us de processos que conduzia. Acioli disse, em of�cio enviado � Presid�ncia do TJ em 2009, que o ent�o major Fernando Salema, hoje coronel, membro da coordenadoria, pediu a ela a liberdade de Gilberto Gomes, sargento da PM acusado de duplo homic�dio e de forjar registro de morte em confrontos com a pol�cia.

A ju�za apontou ainda que Salema se disse amigo do agente penitenci�rio Wilson Farias dos Santos, acusado de triplo homic�dio e suposto autor da primeira amea�a relatada por ela ao tribunal. Por esse motivo, escreveu a ju�za, ela desistiu, em 2002, da escolta oferecida pelo tribunal e buscou seguran�a diretamente na Pol�cia Militar. O caso foi denunciado � Corregedoria da PM em 2002. O resultado da sindic�ncia, no entanto, n�o foi revelado. No TJ, a ju�za s� registrou os casos em of�cios em 2009, ap�s o ent�o presidente do �rg�o, Luiz Zveiter, perguntar a ela porque investigava um policial do tribunal.

SUSPEITO

A PM do Rio confirmou ontem que prendeu um suspeito de envolvimento no assassinato da ju�za Patr�cia Acioli. A Pol�cia Civil, no entanto, afirma que Alex Sandro da Costa Silva, o Alex Orelhinha, n�o est� na lista de suspeitos. Apontado como chefe do tr�fico de drogas no Morro Menino de Deus, em S�o Gon�alo, cidade onde a ju�za atuava Silva foi preso pela PM dia 12 – um dia depois da morte de Patr�cia Acioli.

Saiba mais

Prote��o com coletes e carros

O presidente do Tribunal de Justi�a do Paran�, desembargador Miguel Kfouri Neto, anunciou ontem investimento de cerca de R$ 300 mil na compra de autom�veis blindados e de coletes � prova de balas para os ju�zes amea�ados por criminosos no estado. Est�o em estudo ainda a cria��o do Batalh�o Judici�rio e o monitoramento a dist�ncia dos f�runs para garantir a seguran�a dos magistrados. Nesta semana, o presidente conversou com o governador Beto Richa sobre a cria��o do Batalh�o Judici�rio, considerado uma poss�vel solu��o para garantir a seguran�a nos f�runs. Segundo Kfouri Neto, o governador se mostrou disposto a incluir a iniciativa no programa Paran� Seguro. Atualmente h� seis casos de amea�as aos ju�zes, que est�o sendo monitorados. N�o h� ju�zes com escolta no estado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)