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Estado de Minas

Trabalhadores dos Correios em greve ter�o dias parados descontados

A empresa manteve a proposta apresentada antes do in�cio da greve: reajuste salarial de 6,87%, mais aumento real de R$ 50 e abono de R$ 800


postado em 26/09/2011 14:42

O ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, disse nesta segunda-feira que os Correios n�o negociar�o com os trabalhadores em greve o pagamento dos dias parados. Segundo o ministro, quase 80% da categoria j� retornaram �s atividades normais. A entidade que representa os funcion�rios em todo o pa�s, contudo, garante que, de acordo com o �ltimo balan�o, pelos menos 75% dos 107.940 trabalhadores aderiram � paralisa��o, iniciada no dia 14.

“A not�cia que eu tenho � que aproximadamente 18% dos trabalhadores est�o em greve. Lamentamos. Fizemos uma proposta que a categoria aceitaria [desde que fossem feitas algumas altera��es], mas eles querem que paguemos os dias parados e isso n�s n�o temos condi��es de fazer”, disse Paulo Bernardo ao participar da assinatura de um acordo de coopera��o entre a Empresa Brasileira de Comunica��o (EBC) e a Associa��o das R�dios P�blicas do Brasil (Apurb), em Bras�lia.

Segundo o ministro, a dire��o dos Correios pode descontar os dias parados de forma parcelada a fim de amenizar a situa��o dos grevistas. Ele, no entanto, garantiu estar fora de cogita��o anistiar os trabalhadores que aderiram � paralisa��o. “N�o temos condi��es de acatar essa sugest�o. N�o podemos fazer um acordo para pagar os dias parados. At� porque, mais de 80% dos trabalhadores est�o na ativa, fazendo as coisas funcionar normalmente.”

De acordo com Paulo Bernardo, a entrega das correspond�ncias e os servi�os ser�o normalizados rapidamente t�o logo a greve chegue ao fim. “N�o vai demorar muito porque, nos dois �ltimos finais de semana, foi feito um mutir�o. Muita gente trabalhou, de maneira que a triagem e prepara��o para a entrega [das correspond�ncias] est�o prontas. Assim que a situa��o se normalizar, n�s vamos dar conta de resolver bem rapidamente [as entregas]”.

Na �ltima sexta-feira, os Correios rejeitaram a contraproposta apresentada pela Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Tel�grafos e Similares (Fentect). A entidade negocia um aumento linear de R$ 200, a reposi��o da infla��o de 7,16% e o aumento do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635. A categoria tamb�m exige a contrata��o imediata de todos os aprovados no �ltimo concurso p�blico dos Correios.

De acordo com Maximiliano Velasquez, da Fentect, o movimento grevista vem ganhando for�a e, somente hoje, ganhou a ades�o de mais de 1,5 mil funcion�rios das regi�es Sul e Sudeste. “At� a sexta-feira [23], n�s est�vamos com cerca de 70% da categoria parada. Hoje, a paralisa��o chega a 75% dos trabalhadores e o movimento � crescente.”

O sindicalista assegurou que os funcion�rios em greve n�o se negam a pagar os dias n�o trabalhados, mas querem faz�-lo na forma de reposi��o das horas paradas. “N�o queremos que a empresa seja prejudicada. Queremos pagar esses dias, mas na forma de horas extras, de mutir�es, trabalhando aos finais de semana. S� n�o queremos que o desconto seja feito em dinheiro, em nossos sal�rios. E isso � vantajoso tamb�m para a empresa que, para normalizar os servi�os, teria que nos pagar horas extras.”


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