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Estado de Minas

Dia do M�dico: profissionais pedem mais leitos de UTI em hospitais p�blicos


postado em 18/10/2011 14:08

No dia em que se comemora o Dia do M�dico, profissionais de sa�de cobraram nesta ter�a-feira (18) a amplia��o do n�mero de leitos disponibilizados em unidades de terapia intensiva (UTI) de hospitais filiados ao Sistema �nico de Sa�de (SUS).

Durante audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, a coordenadora-geral de Aten��o Hospitalar do Minist�rio da Sa�de, Ana Paula Cavalcante, admitiu que a pasta registra d�ficit de leitos em quase todos os estados.

Segundo ela, a defini��o utilizada pelo minist�rio atualmente – de destinar 4% do total de leitos para urg�ncias e emerg�ncias – representa o “c�lculo m�nimo” do que � necess�rio para o funcionamento de uma UTI.

Para o representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz Ribeiro, uma das “faces mais perversas” da crise que atinge o SUS trata exatamente do atendimento na urg�ncia e emerg�ncia e, portanto, se reflete nos pacientes que mais precisam do suporte do Estado.

“Pacientes graves, hoje, est�o ficando nas salas de atendimento das emerg�ncias, entubados”, alertou. “Estamos aceitando isso como uma coisa normal. Esses pacientes morrem a granel. Essas salas n�o s�o leitos de UTI, est�o muito longe disso”, completou.

Para Ribeiro, al�m de mais leitos, o pa�s precisa de capacita��o para os profissionais que atendem nas urg�ncias e emerg�ncias. De acordo com o representante da Associa��o M�dica Brasileira, Fernando Dias, dos 20 mil m�dicos que trabalham em UTI atualmente, apenas 4 mil s�o especializados nesse tipo de atendimento.

“Para se tornar especialista, s�o necess�rios dois anos em cl�nica m�dica e mais dois em terapia intensiva”, explicou. “Levar especialistas para �reas mais distantes tem um custo. � preciso suporte e implementa��o de pol�ticas p�blicas”, completou. O representante da Associa��o de Medicina Intensivista Brasileira, Ederlon Rezende Alves, avaliou que h� um consenso entre m�dicos brasileiros em rela��o � escassez de leitos no SUS, mas lembrou que foram feitos progressos nos �ltimos seis anos.

Segundo ele, nesse per�odo o n�mero de leitos foi pelo menos duplicado. “Bastante foi feito, entretanto muito ainda precisa ser feito”, ressaltou. “A quest�o, neste momento, n�o � apenas abrir novos leitos. � preciso estimular e formar profissionais habilitados para cuidar desses pacientes”, concluiu


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