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Estado de Minas

M�dicos condenados a 17 anos de pris�o por tr�fico de �rg�os e assassinato

Tr�s m�dicos foram denunciados por retirar �rg�os de pacientes que ainda apresentavam sinais vitais, na d�cada de 1980


postado em 21/10/2011 07:24 / atualizado em 21/10/2011 07:59

A Justi�a decidiu nessa quinta-feira � noite pela condena��o a 17 anos e seis meses de pris�o dos m�dicos Rui Noronha Sacramento, Mariano Fiore J�nior e Pedro Henrique Masjuan Torrecillas. Os tr�s foram denunciados por retirar �rg�os de pacientes que ainda apresentavam sinais vitais, na d�cada de 1980, no interior de S�o Paulo.

As informa��es s�o do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo. A decis�o foi proferida depois de mais de 40 horas de julgamento, no F�rum de Taubat�, no Vale do Para�ba. Sacramento, Fiore J�nior e Torrecillas ter�o de cumprir a pena inicialmente em regime fechado. Mas os r�us podem recorrer da decis�o em liberdade.

O quarto denunciado por envolvimento no caso, o m�dico Ant�nio Aur�lio de Carvalho Monteiro, morreu no ano passado. O julgamento dos m�dicos foi presidido pelo juiz Marco Antonio Montemor e o Conselho de Senten�a (o j�ri) foi formado por quatro mulheres e tr�s homens. A acusa��o � feita pelo promotor de Justi�a M�rio Augusto Friggi de Carvalho.

O processo julgou a a��o envolvendo as mortes dos pacientes Jos� Miguel da Silva, Alex de Lima, Irani Gobbo e Jos� Faria Carneiro. De acordo com a den�ncia, as quatro v�timas ainda apresentavam sinais vitais quando tiveram seus rins retirados pelos acusados para um suposto tr�fico de �rg�os.

O processo, com 54 volumes e 10.607 p�ginas, � de 1986. Na �poca, ficou conhecido como Caso Kalume, em refer�ncia ao m�dico Roosevelt de S� Kalume que denunciou as suspeitas de irregularidades.

Por�m, em 1986, os r�us foram absolvidos pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de S�o Paulo (Cremesp) e pelo do Conselho Federal de Medicina (CFM) e continuaram exercendo a profiss�o. Em den�ncia apresentada � �poca, o Minist�rio P�blico Estadual (MPE) informou que os laudos m�dicos atestando as mortes de quatro pacientes eram falsos.


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