(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

�bitos entre 20 e 24 anos atingem mais homens


postado em 17/11/2011 08:24

Os �bitos na faixa de 20 a 24 anos atingem muito mais os homens do que as mulheres, segundo resultados do Censo 2010. O n�mero sobressai na pesquisa no IBGE, que apurou uma m�dia nacional de 419 mortes de homens para cada 100 �bitos de mulheres nessa faixa et�ria. Embora n�o tenha sido indagada a causa, t�cnicos ressaltam que a viol�ncia � fator determinante para a maioria das mortes nesse grupo de idade, especialmente entre os homens.

S�o os chamados �bitos por causas externas, como homic�dios e acidentes de tr�nsito. “Acredito que algumas pol�ticas p�blicas v�o alterar o perfil (da mortalidade de homens jovens) daqui para a frente, como o maior controle do uso de �lcool para quem dirige e as pol�ticas voltadas para redu��o da viol�ncia”, disse a presidente do IBGE, Wasm�lia Bivar.

No Estado de Alagoas, morreram 798 homens para cada grupo de 100 mulheres na faixa de 20 a 24 anos em 2010. Foi a primeira vez que recenseadores do IBGE apuraram essa informa��o em todo o Pa�s.

Para o pesquisador Fernando Albuquerque, um dos respons�veis pela publica��o, os n�meros do Censo confirmam outros estudos feitos pelo IBGE. “J� havia um indicativo do aumento da viol�ncia em Alagoas, principalmente entre a popula��o masculina de jovens adultos.”

Decl�nio. A sobremortalidade masculina ocorre em quase todos os grupos de idade, mas principalmente entre 20 e 24 anos. Nesse grupo, 80,8% do total de mortes (32.008) se referem � popula��o masculina. A partir dessa faixa et�ria, o indicador come�a a declinar at� atingir, no grupo de 100 anos ou mais, o valor mais baixo, de 43,3 �bitos de homens para cada 100 �bitos de mulheres.

Aos 81 anos, o n�mero de �bitos dentro da popula��o feminina j� come�a a ultrapassar o da masculina, por causa de um maior contingente de mulheres. Tamb�m foram apurados valores elevados nos grupos de 15 a 19 anos (350 homens para cada 100 mulheres) e de 25 a 29 anos (348 homens para cada 100 mulheres).

Segundo o pesquisador do IBGE, foi poss�vel captar mais �bitos no Censo do que no Registro Civil (que apura informa��es em cart�rios), principalmente entre menores de um ano. No caso do Maranh�o, por exemplo, o aumento chegou a 280%, com 2.246 mortes de menores de um ano apuradas no Censo. No Amazonas, houve incremento de 92% no mesmo tipo de registro.

“Isso ocorre principalmente em locais mais pobres onde h� dificuldade de acesso aos cart�rios, como regi�es ribeirinhas. S�o �bitos que nunca v�o ser registrados. Muitas vezes s�o enterrados no pr�prio quintal.” Como exemplo dessa dificuldade, o pesquisador citou a cobertura de cart�rios na Regi�o Norte, onde cada um fica respons�vel em m�dia por 6 mil quil�metros quadrados, e na Regi�o Sudeste, com m�dia de 320 km² por cart�rio.

No Brasil, 3,4% dos �bitos ocorreram antes do primeiro ano de vida. Em 1980, o �ndice era de 23,3%. Houve, portanto, um decl�nio de 85,4% em 30 anos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)