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Estado de Minas

Movimento feminista alerta que mulheres s�o as mais atingidas pela crise


postado em 25/01/2012 17:49

Grupo feminista Marcha Mundial das Mulheres durante reunião na programação do Fórum Social Temático em Porto Alegre(foto: Agencia BrasilVAC6583)
Grupo feminista Marcha Mundial das Mulheres durante reuni�o na programa��o do F�rum Social Tem�tico em Porto Alegre (foto: Agencia BrasilVAC6583)

Militantes da Marcha Mundial das Mulheres fizeram nesta quarta-feira uma plen�ria em paralelo aos debates do F�rum Social Tem�tico (FST) 2012. O objetivo, de acordo com a coordenadora do movimento no Rio Grande do Sul, Cl�udia Prates, � utilizar o espa�o do f�rum para refor�ar alian�as com outros movimentos na luta contra o capitalismo verde.

“N�s sempre cruzamos com mulheres que querem conhecer a marcha, querem fazer parte, mas muitas acham que � como um clube, que voc� precisa se associar ou se filiar. Esses espa�os s�o para a gente mostrar que a marcha � um movimento de mulheres livres, aut�nomas. Elas n�o precisam estar ligadas a nenhum partido, central ou sindicato”, disse.

Cl�udia lembrou que, apenas por meio da auto-organiza��o e do fortalecimento das mulheres, conquistas como a aprova��o da Lei Maria da Penha foram alcan�adas. “As pol�ticas p�blicas n�o acontecem se n�o h� demanda. � a partir das lutas que a gente consegue as nossas conquistas”, refor�ou.

Pela manh�, as militantes realizaram o debate Feminismo e Ecologia – Mulheres em Luta Contra o Capitalismo Verde. Antes, discutiram com outros movimentos algumas propostas a serem levadas para a Confer�ncia das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (Rio+20).

A ideia, segundo Cl�udia, � elaborar um documento de forma conjunta com as demais organiza��es da sociedade civil presentes no FST que sirva de alerta para a popula��o sobre os efeitos da crise financeira e clim�tica.

“As mulheres s�o as mais atingidas em todas as crises. S�o as mais empobrecidas, as que mais sofrem viol�ncia”, disse. “Se n�o nos unirmos numa luta s� e numa s� voz, n�o vamos conseguir ter sucesso – nem a luta feminista e nem a luta ambiental. Precisamos juntar essas lutas, porque estamos dentro do mesmo processo de destrui��o e dentro do mesmo modelo”, concluiu.


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